No recesso prolongado a que se submeteu após as manifestações de rua pedindo sua renúncia ou seu impeachment, a presidenta resolveu passar por um severo regime de emagrecimento que lhe permitiu ficar livre de algo em torno de 15 quilos.
Não somente isso.
Depois do vexame do vestido cor de mel que usou no dia da posse, cuidou severamente do visual.
O vestido havia sido algo nunca antes visto neste pais de tão ridículo porque ressaltava ainda mais o excesso de gordura encoberta pela pele do corpo da principal dirigente do país.
Um espanto!!!
Um argentino foi encarregdo de ministrar a nova dieta e mudar a fisionomia da grande (no amplo sentido) dama.
Ficou parecendo uma boneca: bochechas bem comportadas, nariz afinado, novo corte de cabelo, uns repuxos da pele que rejuveneceram a grande dama e outras providências que para nós, leigos no assunto, não dá para saber a extensão da operação.
Passou a aparecer somente em situação privada (sem interpretação grosseira, por favor), renovou o estoque de batom – o que lhe gerou um cacoete de madame ao utilizar o dedo mínimo para retirar as sobras que transbordavam maquiagem afora.
Assim, teve em tese a condição de se transfigurar o mínimo possível em uma figura vamos dizer burguesa, elegante, chique, deixando de lado o antigo desleixo na apresentação em público, própria aliás do ideal cultivado em sua juventude de “pé sujo comunista” que frequentava o bar Bucheco a um quarteirão de onde morava para traçar planos terroristas de assaltos a bancos e ataques a quartéis.
Assim, enquanto as pesquisas mostravam uma rejeição avassaladora à sua figura e ao seu governo, Dilminha coração de leão trocou sua imagem de guerrilheira pela de mulher de soçaite da época de Ibrahim Sued e Jacinto de Thormes, famosos colunistas de quando ela se tornou guerreira comunista.
Que fim levou o jaquetão vermelho? – era a pergunta que não queria calar.
Sumiu porque faz parte do esquema petralha de trabalhar em silêncio para abafar os escândalos, como a seita sabe tão bem fazer, com factóides, mentiras, manipulação de informações.
Os brasileiros que fizeram o panelaço estão a cada dia sem novos argumentos para pedir impeachment e falar em “Fora Dilma”.
Renan Calheiros faz papel de oposição para inglês ver, a imprensa freiou a avalanche de denúncias enquanto um staff gabaritado de
petralhas, comunicólogos e comunistas de escol se reúnem dia e noite para que seja possível a virada na opinião pública e seja retomado o esquema bolivariano de eternização do poder.
E a oposição incompetente se reunindo em Noviorque (como dizia meu ídolo Paulo Francis que foi o primeiro a denuncar a roubalheira na Petrobrás no programa “Manhattan Conection” e levou nas costas um processo que lhe cobrava milhões, acabando por encaminhar a sua morte).
Mas agora temos de volta a Dama de Vermelho.
Foi com a alma em festa e o coração a gargalhar que Dilmona tirou do armario o surrado jaquetão vermelho de tantas lutas para receber o primeiro-ministro da China, Li Keqiang e firmar 35 acordos, num total de 53 milhões de dólares ou 150 bilhões de reais) em investimentos e contratos de cooperação financeira, para aplicação em obras de infraestrutura e para contemplar grandes empresas como Petrobras, Vale e Embraer etc.
Olha aí o dinheiro comunista da China para bancar o rombo da roubalheira e da incompetência dos anos do PT no poder financiando ditaduras pelo mundo e pela América Latina, logicamente garantindo o repasse fabuloso que respalda as loucuras do partido e a ajuda financeira pela dominação do continente na obsessão pela criação da Pátria Grande comunista idealizada por Fidel Castro (parenteses: será que ele não vai morrer?) e Lula.
Encontrou-se assim a fórmula de estabelecer o eixo Brasil/China e ficar livre, em definitivo, de relações com o inimigo mortal chamado Estados Unidos da América.
Com muita propaganda e muita mentira, vamos ter de suportar a chamada recuperação da economia e ver o país dar passos largos em direção ao ideal comunista.
Certamente, os escândalos irão para as Calendas Gregas e a Luís Inácio da Sllva será reservada a condição de concorrer nas próximas eleições presidenciais, com muita propaganda e muito foguete espoucando pela recuperação econômica enquanto a população continuará amassando o pão azedo da economia escangalhada pela corrupção e transferência de dinheiro para as mutretas que se acumularam desde os anos Lula na presidência.
Não podia, portanto, haver melhor momento para que Dllma retornasse com o casacão vermelho para fechar o acordo com a China e dar uma banana para o mundo, no fundo dizendo:
“Nóis é nóis, o resto é bosta”
O diabo é que a Dama de Vermelho verdadeira não aparece mais, certamente sem o viço e a beleza que estampava a deliciosa e linda Kelly Le Brock, que nos encantou no filme de Gene Wilder de 1.984, uma comédia incrível porque ela, em todo o seu esplendor, resolve ceder às tentações do comediante trapalhão e feio, o que dava uma inveja danada a nós, sonhadores com as grandes musas.
Preparemo-nos pois para a grande virada que a petralhada já está promovendo, ainda mais agora que o Senado covarde aprovou a posse no STF do tal de Fachin, mentiroso emérito que negou as teses defendidas durante anos contra a propriedade privada, a adoção da amante como membro da família e de uma série de inconveniências morais que defendeu ao longo de sua carreira.
Como a Dama de Vermelho brasileira está de volta, vamos nos preparar, irmãos, porque estamos fudidos e mal pagos. Em definitivo.