Crônica Esportiva Não Convencional Mas Realista Sobre Mais Uma Derrota Do Atlético

O técnico Levir Culpi escreveu um livro com base no que, numa partida, um torcedor esgoelava na arquibancada chamando-o de burro. A história virou piada porque o time marcou um gol e, quando retornava ao vestiário, o torcedor ainda inconformado com o técnico, desabafou chamando o técnico de "burro com sorte".

A história corre o mundo porque Levir escreveu um livro sobre sua trajetória no futebol com o título Burro com sorte, o que lhe deu ainda mais notoriedade e respeito, porque, afinal, Levir é um técnico vitorioso.

Só que a cada dia ele se reafirma como "burro" não com toda sorte assim mas um burro com uma característica dos burros: a teimosia.

Observação importante: não se deve confundir o burro com o jumento. Jumento não é burro. Burro é um híbrido de gado asinino e cavalar, enquanto o jumento não é jerico ou jegue porque pertence ao gado asinino que veio da África trazido pelos portugueses.

Por isso é preciso muito cuidado ao qualificar uma pessoa de jumento ao ínvés de burro, uma informação colocada aqui a título de curiosidade, mas sem dúvida interessante para que uma coisa não seja confundida com outra.

Voltando ao atual técnico parece que estava enganado o torcedor da arquibancada ao chamar Levir Culpi de burro. O correto talvez fosse nomeá-lo de acordo com características próprias de outra espécie animal, porque cada vez fica mais evidente que o atual técnico atleticano é um empedernido teimoso.

Como é teimoso o senhor Levir Culpi!!!

Na beirada do gramado, lá está ele com a mão sobre a boca - o que psicologicamente pode ser interpretado como resistência a não chamar a atenção dos jogadores durante a partida ou como uma postura de autossuficiência quanto a sua sabedoria como técnico e aí revelando sua inquestionável teimosia crônica diante da evidência dos fatos, por exemplo aqui interpretando o que ele estaria pensando durante a partida:

1) "eu não poderia escalar o Carlos junto com o Tiago Ribeiro porque assim o Pratto fica sozinho entre dois zagueiros, tornando ainda mais difícil para ele fazer o que mais sabe, fazer gols - aliás contratado a peso de ouro para isso";

2) "acho que náo posso insistir em escalar o Dátalo porque o nosso Jesus não está fazendo o que o Jesus verdadeiro colocava em prática: servir a todos de sua sabedoria, não ficar enrolando no meio campo da vida, não emitir chutes sem direção e, sobretudo, ter humildade para reconhecer os erros e pedir para sair, atendendo o que dizia um revoltado torcedor da velha várzea no campo de terra do Pitangui (hoje virou estádio gramado e com arquibancada): - Ô Dátalo, pede pra cagar e sai..."

3) " talvez eu devesse finalmente utilizar a razão para acabar com esta história de que sou burro e teimoso, retirando de campo o meu protegido Patrick que está novamente e como sempre táo mal na partida: já foi vergonhosamente driblado pelo cara do Atlético do Paraná que cruzou para o centroavante marcar e a gente está amargando essa derrota vergonhosa, além de o Patrick achar que é o melhor jogador do time e poder fazer o que quiser pois toda bola que lhe cai aos pés ele sai em disparada pelo meio ou pela ponta para em seguida fazer uma terrível cagada e sucessivamente gerar contra-ataques ameaçadores do gordinho Walter até hoje revoltado porque assim foi chamado pelo Kalil se era interesse do Atlético contratá-lo; tem pessoas como um tal Mário Ribeiro, aliás conselheiro do Galo, que não para de clamar aos céus que seria melhor jogar com dez a ter o Patrick na lateral direita, mas eu sou teimoso e vou manter o Patrick enquanto quiser..."

4) " insistem para que eu escale o Geovane Augusto desde o início da partida por ele ser objetivo, joga para frente, dribla bem, tem bom passe e dá mais qualidade ao meio de campo, Mas eu sou teimoso e acho que tenho de complicar como perguntava um velho professor: "Se podemos complicar para que simplificar?" e eu, como bom teimoso, não vou colocar o Geovane Augusto no meio de campo, pronto acabou, porra!"

Depois de tanta teimosia só nos resta entregar a Deus, mais uma vez, o nosso destino de ficar com um único título de campeão brasileiro porque nosso treinador com a mão sobre a boca e cheirando a ponta do nariz não aceita mudar de opinião, não cede a argumentos da razão e da lógica, preferindo encher o saco da torcida e a levar o time à derrota por causa de sua teimosia irritante, inconveniente, desastrosa.

Vai, Levir, ser burro, ou melhor, ser teimoso com sorte no Japáo!!!!