Nosso mundo ingrato não perdoa. Temos nossas falhas que antes eram chamadas de pecados, aliás merecedores do perdão dos antigos padres depois que nos passavam verdadeiros "sabões" e mais a exigência para que ajoelhássemos para as orações de praxe, cinco ou dez vezes cada uma. Aquilo funcionava como perdão de nossos abusos morais, sexuais etc e voltávamos para esse mundo sempre louco ungidos pelas graças recebidas.
A psicanálise aliviou a barra depois de 50 minutos de uma confissão vamos dizer menos cheia de tensão principalmente depois das primeiras sessões.
Já não era o pároco enraivecido com nossas fraquezas a explodir com espanto sobre que a gente contava e tinha como comentário um grito de "absurdo" que ecoava o templo afora fazendo aflorar em nossos rostos o vermelho da vergonha e do arrependimento.
Aquilo deixava sequelas mentais que depois o psicanalista no seu comentário não propriamente nos absolvia como os padres mas nos dava a entender que, se continuássemos a revelar nossas "paúras", abriríamos caminho para nossa absolvição, ops, cura de neuroses encravadas no cérebro.
Bons tempos! A gente sentia vergonha por fraquezas comuns aos seres humanos e o alívio de revelações de intimidades que nos faziam meditar sobre limites a serem respeitados, além de nos recomendar que seria bom controlar os ímpetos às vontades inconfessáveis.
Hoje nos resta sorrir do que vivemos no passado e deixar para lá uma continuada liberação de tudo. Deve ser reconfortante não levar muito a sério as repreensões do superego e ir levando a vida com mais liberdade, sem o incômodo de dar satisfação aos outros pelos atos cometidos, principalmente aos pais, figuras que antes exerciam um poder quase ditatorial sobre os filhos.
Cada tempo com seus problemas e suas soluções.
Não há como segurar a evolução de um mundo que apresenta com um volume inacreditável de novidades tecnológicas e benesses nunca antes sonhadas e nos fazendo pensar que nada é impossível. É aí que as coisas se complicam porque velhos valores nunca vão deixar de existir e um deles é conhecido como vergonha na cara.
Pena que principalmente grande parte de nossos políticos não se lembrem disso e não têm o mínimo pudor de escancaradamente transmitir essa falha a uma multidão de pessoas.
Uma vergonha!
A psicanálise aliviou a barra depois de 50 minutos de uma confissão vamos dizer menos cheia de tensão principalmente depois das primeiras sessões.
Já não era o pároco enraivecido com nossas fraquezas a explodir com espanto sobre que a gente contava e tinha como comentário um grito de "absurdo" que ecoava o templo afora fazendo aflorar em nossos rostos o vermelho da vergonha e do arrependimento.
Aquilo deixava sequelas mentais que depois o psicanalista no seu comentário não propriamente nos absolvia como os padres mas nos dava a entender que, se continuássemos a revelar nossas "paúras", abriríamos caminho para nossa absolvição, ops, cura de neuroses encravadas no cérebro.
Bons tempos! A gente sentia vergonha por fraquezas comuns aos seres humanos e o alívio de revelações de intimidades que nos faziam meditar sobre limites a serem respeitados, além de nos recomendar que seria bom controlar os ímpetos às vontades inconfessáveis.
Hoje nos resta sorrir do que vivemos no passado e deixar para lá uma continuada liberação de tudo. Deve ser reconfortante não levar muito a sério as repreensões do superego e ir levando a vida com mais liberdade, sem o incômodo de dar satisfação aos outros pelos atos cometidos, principalmente aos pais, figuras que antes exerciam um poder quase ditatorial sobre os filhos.
Cada tempo com seus problemas e suas soluções.
Não há como segurar a evolução de um mundo que apresenta com um volume inacreditável de novidades tecnológicas e benesses nunca antes sonhadas e nos fazendo pensar que nada é impossível. É aí que as coisas se complicam porque velhos valores nunca vão deixar de existir e um deles é conhecido como vergonha na cara.
Pena que principalmente grande parte de nossos políticos não se lembrem disso e não têm o mínimo pudor de escancaradamente transmitir essa falha a uma multidão de pessoas.
Uma vergonha!