Como o mundo pode ser cruel assim! Pois não é que querem que ela pare de dirigir?
O argumento é que ultrapassou a barreira dos setenta anos, mas ninguém pode citar um único acidente em que tenha envolvido seu carro. Esquecem que nunca passa de 30 km/hora e alegam que ela só anda na pista da esquerda.
Ora, ela faz isso por achar mais conveniente, mesmo tendo de ouvir o buzinaço de carros que se enfileiram atrás do seu, pois considera seu direito dirigir com trânsito livre à frente já que a pista da direita fica cheia de ônibus que param nos pontos para pegar passageiros e está se lixando para os palavrões horrorosos dos que conseguem ultrapassá-la.
Está forte o movimento para que ela dê uma parada definitiva.
Todos se preocupam com as “pequenas” manobras que ela faz dentro das leis do trânsito, mas não falam dos abusos dos loucos no trânsito.
Acha que não merecia tanta agressividade.
E lá vai dando carona para a amiga que quase passa para o banco de trás porque, por um triz, o carro parecia que ia ultrapassar o sinal vermelho.
Bobagem dessa gente porque nada demais aconteceu, embora alguns pedestres colocassem mão na cabeça temendo pelo pior.
É bom lembrar que ela é de uma gentileza exemplar e faz questão de dar carona para amigas que se reúnem com uma turma toda semana e depois deixa cada uma na porta de suas casas.
O pior é o marido entrar no movimento para que ela encerre a carreira de motorista depois que tomou carona com ela e pode observá-la dirigindo no meio do confronto diário do trânsito na hora do rush.
É tanta gente fazendo pressão que ela está pensando mesmo em deixar o volante. Não por sua vontade, mas pela chateação que tem de ouvir.
("Graças a Deus", agradecem a família e a multidão dos que a adoram de todo coração.)
O argumento é que ultrapassou a barreira dos setenta anos, mas ninguém pode citar um único acidente em que tenha envolvido seu carro. Esquecem que nunca passa de 30 km/hora e alegam que ela só anda na pista da esquerda.
Ora, ela faz isso por achar mais conveniente, mesmo tendo de ouvir o buzinaço de carros que se enfileiram atrás do seu, pois considera seu direito dirigir com trânsito livre à frente já que a pista da direita fica cheia de ônibus que param nos pontos para pegar passageiros e está se lixando para os palavrões horrorosos dos que conseguem ultrapassá-la.
Está forte o movimento para que ela dê uma parada definitiva.
Todos se preocupam com as “pequenas” manobras que ela faz dentro das leis do trânsito, mas não falam dos abusos dos loucos no trânsito.
Acha que não merecia tanta agressividade.
E lá vai dando carona para a amiga que quase passa para o banco de trás porque, por um triz, o carro parecia que ia ultrapassar o sinal vermelho.
Bobagem dessa gente porque nada demais aconteceu, embora alguns pedestres colocassem mão na cabeça temendo pelo pior.
É bom lembrar que ela é de uma gentileza exemplar e faz questão de dar carona para amigas que se reúnem com uma turma toda semana e depois deixa cada uma na porta de suas casas.
O pior é o marido entrar no movimento para que ela encerre a carreira de motorista depois que tomou carona com ela e pode observá-la dirigindo no meio do confronto diário do trânsito na hora do rush.
É tanta gente fazendo pressão que ela está pensando mesmo em deixar o volante. Não por sua vontade, mas pela chateação que tem de ouvir.
("Graças a Deus", agradecem a família e a multidão dos que a adoram de todo coração.)