Ele se chama Cláudio e se apresentou como meu primo de segundo grau para contar que aposentou-se recentemente e decidiu ocupar o tempo fazendo levantamento da árvore geneológica da família Franco, que tinha como participante minha mãe, Maria Helena. Interessei-me pela pesquisa também porque, ao referir-se aos Francos e agregados, apareceu meu pai, João Ribeiro Sobrinho, o Joãozito, que nas fotos que cedemos ao Cláudio comanda a banda de meninos por ele criada ou ao lado de sua “jardineira” – uma das primeiras do transporte interestadual, ele como goleiro e fundador do São Vicente Esporte Clube e, bem velhinho, homenageado ao dar o chute inicial da partida entre nós da família e um time da cidade.
Foi emocionante quando Cláudio nos mostrou fotos do seu avô, o tio Zé Ephifâneo com seu barrigão, sua gentileza e sua alegria a nos servir a comida apimentada de Leorfina, quando os visitávamos.
Aliás, a pesquisa do Cláudio esclarece que sua avó se chamava Leorfina e não Leofina, como era conhecida.
Revejo primo Candinho, o filósofo de São Vicente do Baldim, para quem “no Brasil o errado que é certo”, conceito usado tempos depois por Kafunga, comentarista de arbitragem e ex-goleiro do Galo.
Em seguida surgiram “Dodoca”, mãe de Eduardo, as irmãs “Pipita”, Anita, Iola e o irmão Willio, seguindo-se a família de tia Dica, irmã bravíssima de minha mãe: “Dona”, Raimunda, Ágda (a “Guida”), “Filó”(o Philogôneo), e “Bedocha”, apelido do meu padrinho, que o pai, Silvino, deu-lhe o nome de Secundino Agatão Soares.
Em meio a nomes e fotos, eu via como mudaram hábitos, conceitos e filosofia de vida, incluindo nomes de uma gente de simplicidade, gentileza e história comovedoras.
Ao recompor nossa genealogia, o primo Cláudio não permite que o mundo alucinado pelo agora apague da nossa memória quem tanto nos honra.
Foi emocionante quando Cláudio nos mostrou fotos do seu avô, o tio Zé Ephifâneo com seu barrigão, sua gentileza e sua alegria a nos servir a comida apimentada de Leorfina, quando os visitávamos.
Aliás, a pesquisa do Cláudio esclarece que sua avó se chamava Leorfina e não Leofina, como era conhecida.
Revejo primo Candinho, o filósofo de São Vicente do Baldim, para quem “no Brasil o errado que é certo”, conceito usado tempos depois por Kafunga, comentarista de arbitragem e ex-goleiro do Galo.
Em seguida surgiram “Dodoca”, mãe de Eduardo, as irmãs “Pipita”, Anita, Iola e o irmão Willio, seguindo-se a família de tia Dica, irmã bravíssima de minha mãe: “Dona”, Raimunda, Ágda (a “Guida”), “Filó”(o Philogôneo), e “Bedocha”, apelido do meu padrinho, que o pai, Silvino, deu-lhe o nome de Secundino Agatão Soares.
Em meio a nomes e fotos, eu via como mudaram hábitos, conceitos e filosofia de vida, incluindo nomes de uma gente de simplicidade, gentileza e história comovedoras.
Ao recompor nossa genealogia, o primo Cláudio não permite que o mundo alucinado pelo agora apague da nossa memória quem tanto nos honra.