Ela pode continuar tomando sua pinga, mas ao invés de ocupar o tempo andando de bicicleta pelos arredores do palácio, a presidenta podia arranjar outra boa coisa para, finalmente, realizar-se como mulher, já que quando tinha de aprender afazeres domésticos optou por articular planos terroristas Brasil afora.
Negócio é o seguinte: vá para o tanque, mulher.
É a sua oportunidade de sentir as belezas da vida das donas de casa daquela época. Nada melhor para redimir seus pecados terroristas do passado do que uma boa trouxa de roupa.
Nada de andar de bicicleta, que isso é coisa burguesa.
Dispense a máquina de lavar e enfrente no tanque com imensas roupas de cama de casal, lençóis com manchas de amor noturno, cuecas com grandiosos parrans de merda de bundas mal limpadas, calcinhas vencidas e camisas com colarinhos em estado deplorável.
Nada de máquina de lavar. Tem de ser na base da munheca, com bucha de chuchu e uma boa bacia cheia de sabão de côco e alvejante.
Você vai ver como é bom, Dilmona, o que deixou de aprender na vida por ter se tornado terrorista desvairada.
Pode continuar com a pinga porque é um santo remédio para lavar sua alma doidivanas, mas o tanque velho de guerra será sua redenção. Em breve, estarás curada como nenhum psicanalista teria condição de salvar a sua alma insana.
Jogue a bicicleta para escanteio e ataque de tanque de roupa suja e estarás curada para todo o sempre, amém.