A grande sacada dos governos atualmente, principalmente os de raíz esquerdista/comunista é conduzir as pessoas a adotarem o comportamento politicamente correto.
Na verdade trata-se de uma vergonhosa censura velada ao cidadão, tirando-lhe o direito de protestar contra os absurdos cometIdos pelos donos do poder ou pelos poderosos empreendedores, ambos segmentos dominados por um sentimento de superioridade próximo do fascismo.
Tenho exemplo disso bem ao lado de onde moro.
No início do ano, a Patrimar adquiriu três ou quatro casas na rua Antônio Albuquerque e mais duas na rua Sergipe para construir um condomínio com apartamentos pequenos tipo "cama/fogão/e penico", vendendo localização e funcionalidade.
Foi um sucesso. Quem não gostaria de morar num dos melhores pontos da Savassi?
Seguiu-se a encheção de saco à vizinhança à qual pertenço.
Começou com um trator que apita enquanto destrói tudo em volta. A empresa justifica que a buzina do trator é exigência do Ministério do Trabalho para funcionar como um alerta aos operários da construção sobre os perigos que correm de serem atingidos pela máquina.
Depois vieram outras enormes máquinas que hoje são utilizadas em construções para otimizar a produção sobretudo de barulho insuportável para a vizinhança.
Aquilo foi dando nos nervos e a síndica do prédio foi à delegacia de polícia que fica a três quarteirões reclamar contra a zoeira promovida pela Patrimar.
Ficou naquilo de sempre, como acontece no Brasil: deu em nada a reclamação e nenhuma medida foi tomada para minimizar a barulhada insuportável.
Até que me veio um estalo e liguei para o setor de comunicação da Patrimar para dizer que eu havia comprado uma caixa de foguetes para soltá-los contra a obra em contraponto à barulhada que toda vizinhança estava tendo de suportar.
O rapaz entrou em pânico e pediu para que eu aguardasse o telefonema da chefe da comunicação da empresa.
Ao ligar ela sinalizou seu apavoramento diante de minha decisão de direcionar o foguetório para a obra.
Conversamos durante quase uma hora e ela insistindo que tomaria providências imediatas como diminuir a intensidade do som do apito do trator e das infernais máquinas da obra.
Até que, para encerrar a questão, disse-lhe que meu plano, no caso de continuar a barulhada na obra, inclui uma ida à frente do prédio-sede da Patrimar e direcionar meus foguetes para lá.
No seu espanto, ela disse quase chorando: " Você não pode fazer isto".
Apoiado nos princípios da desobediência civil, eu lhe perguntei: " E quem disse que eu não posso? "
Ela entrou em pânico e me pediu para que antes de me dirigir à sede da Patrimar eu ligasse para ela.
Ficamos assim e, de fato, no dia seguinte o apito do trator ficou mais baixo e deram um jeito de tirar a intensidade da barulhada da obra.
O que não me impede de soltar meus rojões - no amplo sentido da palavra - se a barulhada voltar.
Bendita desobediência civil nesse país de cordeiros que tudo aceitam, seja dos governos safados, seja de empresas que não têm limites para atender aos seus objetivos nem sempre claros e legais.
Na verdade trata-se de uma vergonhosa censura velada ao cidadão, tirando-lhe o direito de protestar contra os absurdos cometIdos pelos donos do poder ou pelos poderosos empreendedores, ambos segmentos dominados por um sentimento de superioridade próximo do fascismo.
Tenho exemplo disso bem ao lado de onde moro.
No início do ano, a Patrimar adquiriu três ou quatro casas na rua Antônio Albuquerque e mais duas na rua Sergipe para construir um condomínio com apartamentos pequenos tipo "cama/fogão/e penico", vendendo localização e funcionalidade.
Foi um sucesso. Quem não gostaria de morar num dos melhores pontos da Savassi?
Seguiu-se a encheção de saco à vizinhança à qual pertenço.
Começou com um trator que apita enquanto destrói tudo em volta. A empresa justifica que a buzina do trator é exigência do Ministério do Trabalho para funcionar como um alerta aos operários da construção sobre os perigos que correm de serem atingidos pela máquina.
Depois vieram outras enormes máquinas que hoje são utilizadas em construções para otimizar a produção sobretudo de barulho insuportável para a vizinhança.
Aquilo foi dando nos nervos e a síndica do prédio foi à delegacia de polícia que fica a três quarteirões reclamar contra a zoeira promovida pela Patrimar.
Ficou naquilo de sempre, como acontece no Brasil: deu em nada a reclamação e nenhuma medida foi tomada para minimizar a barulhada insuportável.
Até que me veio um estalo e liguei para o setor de comunicação da Patrimar para dizer que eu havia comprado uma caixa de foguetes para soltá-los contra a obra em contraponto à barulhada que toda vizinhança estava tendo de suportar.
O rapaz entrou em pânico e pediu para que eu aguardasse o telefonema da chefe da comunicação da empresa.
Ao ligar ela sinalizou seu apavoramento diante de minha decisão de direcionar o foguetório para a obra.
Conversamos durante quase uma hora e ela insistindo que tomaria providências imediatas como diminuir a intensidade do som do apito do trator e das infernais máquinas da obra.
Até que, para encerrar a questão, disse-lhe que meu plano, no caso de continuar a barulhada na obra, inclui uma ida à frente do prédio-sede da Patrimar e direcionar meus foguetes para lá.
No seu espanto, ela disse quase chorando: " Você não pode fazer isto".
Apoiado nos princípios da desobediência civil, eu lhe perguntei: " E quem disse que eu não posso? "
Ela entrou em pânico e me pediu para que antes de me dirigir à sede da Patrimar eu ligasse para ela.
Ficamos assim e, de fato, no dia seguinte o apito do trator ficou mais baixo e deram um jeito de tirar a intensidade da barulhada da obra.
O que não me impede de soltar meus rojões - no amplo sentido da palavra - se a barulhada voltar.
Bendita desobediência civil nesse país de cordeiros que tudo aceitam, seja dos governos safados, seja de empresas que não têm limites para atender aos seus objetivos nem sempre claros e legais.