Falta Alguém Além do Zé

Diz-se que o país não é sério, e tudo indica que de fato não é mesmo sério, como comprovam tantas malvadezas, maracutaias e roubalheiras.

Expor a podridão não resolve, porque no pais do jeitinho fica tudo do mesmo jeito diante de escândalos, atrocidades administrativas e mentirada sem fim que fazem do Brasil o reino da corrupção.

É o velho coronelismo redivivo, com safadezas infindáveis e o cidadão honesto tendo de pagar as contas do Ajuste Fiscal como se fosse responsável pelos gastos e tramóias que ocorreram ao longo de 12 anos de administração petralha e seus escândalos.

O juíz Sérgio Moro que comanda a Operação Lava Jato definiu à perfeição a causa do que é feito pela turma que ocupa o poder:

“Profissionalismo na prática do crime”.

Desde que o PT chegou ao poder, foi sendo desenvolvido profissional projeto de dominação, através de artimanhas elaboradas com base na mentira deslavada sobre as reais intenções de arrebentar com a República.

Funcionando na base de jargões e slogans divulgados pelo grande comunicador Luís Inácio da Silva, o partido revirou o país de cabeça para baixo, escangalhando com a economia, atacando e liquidando instituições e a base econômica brasileira, com foco principal na Petrobrás, transformada em fonte de financiamento eleitoral e de corrupção deslavada.

Tudo feito, como afirmou o juíz federal Sérgio Moro, com profissionalismo na prática de crimes.

No centro da armação e consolidação dos escândalos estava José Dirceu, o Zé, sempre ele. Agindo como autêntico profissional, era ele quem buscava os pixulecos bem mais graudos do que os recebidos pelo Moch e, qual uma autêntica “mula”, não usava mochila para transportar o produto da corrupção. Afinal, profissional pertence a outro departamento, ainda mais na condição de segundo poderoso chefão.

Tudo na presunção de que a turma por ele comandada conseguiria – e há quem ache que ainda vai conseguir – dominar o país através da luta de classe, do desarranjo institucional, da falta de vergonha na cara de aprontar as mais sujas providências para liquidar com a soberania do país.

Afinal, tudo está alinhado ao que pensa o imortal Fidel Castro que volta e meia dá sua benção aos chefões brasileiros, como faz com padrecos e freis que renunciaram às ordens da Igreja Católica e se rebaixam ao Deus cubano, beijando-lhe a mão sem nenhum pejo.

Coordenador geral do enrêdo malígno, o Zé se apresentava como o maioral em combinação com o outro super-chefe.

Inacreditável que somente agora ele tenha sido preso para valer.

A dúvida é se o “guerreiro do povo brasleiro” ficará em cana.

Será que ele irá trair a “causa” e fazer delação premiada para conduzir também à cadeia o chefão maior?

Vale lembrar que se trata de organização criminosa, como afirmou o juíz Sérgio Moro e o pior é ninguém saber até onde vai esta história, se para o bem ou principalmente para o mal, embora no programa do Reinaldo Azevedo tenha sido cantado em voz roufenha um slogan definitivo:

“Mermo que seja eu/ Quem vai preso é o Zé Dirceu!!!

Triste país do jeitinho que nunca toma jeito.