Era noite e o Italiano Galileo Galilei estudava as estrelas. O ano 1610 e o gênio que descobriu inúmeras maravilhas para a humanidade percebia algo diferente perto do planeta Júpiter. Seriam novos corpos celestes perto do planeta gigante? Galileo persistente continuou a pesquisar e descobriu não apenas um, mas quatro corpos celestes, luas na orbita de Júpiter. Deu o nome de “Medicean Planets”. Uma homenagem à família mais poderosa na época, os Medicis. O nome de uma das “novas" luas se tonou Europa.
O nome Europa vem da mitologia Grega. Como tantas outras Mulheres gregas Europa foi seduzida por Zeus "ou Júpiter" como era chamado pelos Romanos…Europa era maravilhosa. Linda e gentil.
Um dia enquanto colhia flores perto do mar, foi vista por Zeus que se apaixonou imediatamente. O Deus supremo decidiu que para seduzir tamanha beleza iria se transformar em um forte e gentil Touro. A meiga Europa inocentemente se aproximou do animal. O Touro apesar de viril deitou-se aos seus pés. Europa foi conquistada. Montou nas costas do Touro e este a levou para o mar… Depois do amor consumido, Zeus magnânimo e justo a transformou na Rainha de Creta. Europa produziu importantes decendentes, inclusive o Rei Minos, um dos criadores do código de leis da Grécia antiga. A lenda é linda e profunda. Nos leva a pensar nas diversas coincidências e problemas que vemos hoje no dia dia do planeta Terra.
Desde do início da “Primavera Árabe” milhares de refugiados viraram seus olhos para a bela Europa. Estão sendo abduzidos como na mitologia. Após a tomada de poder dos extremistas do Estado Islâmico grande parte da população vem se transformando em refugiados. Os refugiados correm como podem das loucuras de um suposto califado que se mostra autoritário e sectário.
Os refugiados do século XXI fogem das mais diversas formas e lutam com suas vidas para chegarem o mais perto e quem sabe até conseguir entrar na Europa. Através de transportes clandestinos e sacrifícios inimagináveis para conquistarem um novo planeta. O fato de fugirem do Estado Islâmico e sonharem com flores e paz nas ruas da Europa não é uma novidade da humanidade.
Fugas e migrações foram e continuam sendo comuns na humanidade. Aconteceu na Grécia antiga com pequenas tribos e guerras na região. Durante o Império Romano tivemos pelo menos duas grandes "Invasões Barbaras” que geraram um grande fluxo de imigrantes de diversas etnias e consequentemente moldaram parte da Europa que vemos hoje. Constantinopla durante o Império Otomano conviveu com imigrantes das mais longuinquas areas conquistadas.
Existem semelhanças nos dramas que assistimos hoje via câmeras de alta resolução dos celulares gravados em precários navios comandados por traficantes com o que aconteceu nos EUA a partir do final da guerra civil americana em 1876 até o final da década de 70 uma grande migração.
Durante este período centenas de milhares de negros norte-americanos "migraram" na verdade fugiram das áreas rurais no Sul racista para tentarem melhorar de vida no mais democrático Norte. Detroit, Chicago e Nova York foram os principais destinos.
A comparação além do fator descriminação também tem em comum o fato que o que não se tratavam de pobres descamisados em busca de pão e água. Como hoje, a migração é de quem não quer perder o pouco conseguido.
Os refugiados de hoje pagam para serem transportados e a viagem não sai barata. As famílias viviam de forma honesta no Oriente Médio e Norte da África. Agora em desespero buscam um pouco de paz e prosperidade na Alemanha, Itália, Hungria, França torcendo para não sofrerem preconceito como o que o Estado Islâmico exerce na região.
A Primavera Árabe retirou “déspotas sanguinários" do poder como Muammar Gaddafi. Gaddafi não é o que chamamos de exemplo de bom ser humano. Tão pouco poderia ser considerado integro. Principalmente para os parâmetros dos países desenvolvidos. Mas Gaddafi sabia de algo. Sabia como lidar e suprimir os extremistas islâmicos. Com isso não estou defendendo Gaddafi, mas a busca pela democracia dos “jovens” Árabes teve irrestrito suporte, aplauso e aprovação da mídia internacional. Além de financiamento dos EUA, Europa e até America Latina e celebrações a cada queda de ditador.
O que é pior? Ter como líder Muammar Gaddafi ou Abu Bakr al-Bagdadi líder do Estado Islâmico?
A pergunta me faz voltar a Grécia antiga. Diz a lenda que Theseu "nascido em Athenas e filho do Rei Aegeus foi voluntário para lutar com o terrível Minotauro. Um ser meio Touro e meio humano. O minotauro tinha matado o filho do Rei Minos, Androgeus, neto de Europa. Ele vivia em um labirinto em Creta.
Theseu foi para Creta entrou no labirinto e depois de ter lutado e matado o Minotauro. Saiu do labirinto com a cabeça da besta nas mãos a levantou e gritou: "Rei Morto, Rei Posto” ou “The King is dead. Long live the King”.
C'est la vie Europa.
O nome Europa vem da mitologia Grega. Como tantas outras Mulheres gregas Europa foi seduzida por Zeus "ou Júpiter" como era chamado pelos Romanos…Europa era maravilhosa. Linda e gentil.
Um dia enquanto colhia flores perto do mar, foi vista por Zeus que se apaixonou imediatamente. O Deus supremo decidiu que para seduzir tamanha beleza iria se transformar em um forte e gentil Touro. A meiga Europa inocentemente se aproximou do animal. O Touro apesar de viril deitou-se aos seus pés. Europa foi conquistada. Montou nas costas do Touro e este a levou para o mar… Depois do amor consumido, Zeus magnânimo e justo a transformou na Rainha de Creta. Europa produziu importantes decendentes, inclusive o Rei Minos, um dos criadores do código de leis da Grécia antiga. A lenda é linda e profunda. Nos leva a pensar nas diversas coincidências e problemas que vemos hoje no dia dia do planeta Terra.
Desde do início da “Primavera Árabe” milhares de refugiados viraram seus olhos para a bela Europa. Estão sendo abduzidos como na mitologia. Após a tomada de poder dos extremistas do Estado Islâmico grande parte da população vem se transformando em refugiados. Os refugiados correm como podem das loucuras de um suposto califado que se mostra autoritário e sectário.
Os refugiados do século XXI fogem das mais diversas formas e lutam com suas vidas para chegarem o mais perto e quem sabe até conseguir entrar na Europa. Através de transportes clandestinos e sacrifícios inimagináveis para conquistarem um novo planeta. O fato de fugirem do Estado Islâmico e sonharem com flores e paz nas ruas da Europa não é uma novidade da humanidade.
Fugas e migrações foram e continuam sendo comuns na humanidade. Aconteceu na Grécia antiga com pequenas tribos e guerras na região. Durante o Império Romano tivemos pelo menos duas grandes "Invasões Barbaras” que geraram um grande fluxo de imigrantes de diversas etnias e consequentemente moldaram parte da Europa que vemos hoje. Constantinopla durante o Império Otomano conviveu com imigrantes das mais longuinquas areas conquistadas.
Existem semelhanças nos dramas que assistimos hoje via câmeras de alta resolução dos celulares gravados em precários navios comandados por traficantes com o que aconteceu nos EUA a partir do final da guerra civil americana em 1876 até o final da década de 70 uma grande migração.
Durante este período centenas de milhares de negros norte-americanos "migraram" na verdade fugiram das áreas rurais no Sul racista para tentarem melhorar de vida no mais democrático Norte. Detroit, Chicago e Nova York foram os principais destinos.
A comparação além do fator descriminação também tem em comum o fato que o que não se tratavam de pobres descamisados em busca de pão e água. Como hoje, a migração é de quem não quer perder o pouco conseguido.
Os refugiados de hoje pagam para serem transportados e a viagem não sai barata. As famílias viviam de forma honesta no Oriente Médio e Norte da África. Agora em desespero buscam um pouco de paz e prosperidade na Alemanha, Itália, Hungria, França torcendo para não sofrerem preconceito como o que o Estado Islâmico exerce na região.
A Primavera Árabe retirou “déspotas sanguinários" do poder como Muammar Gaddafi. Gaddafi não é o que chamamos de exemplo de bom ser humano. Tão pouco poderia ser considerado integro. Principalmente para os parâmetros dos países desenvolvidos. Mas Gaddafi sabia de algo. Sabia como lidar e suprimir os extremistas islâmicos. Com isso não estou defendendo Gaddafi, mas a busca pela democracia dos “jovens” Árabes teve irrestrito suporte, aplauso e aprovação da mídia internacional. Além de financiamento dos EUA, Europa e até America Latina e celebrações a cada queda de ditador.
O que é pior? Ter como líder Muammar Gaddafi ou Abu Bakr al-Bagdadi líder do Estado Islâmico?
A pergunta me faz voltar a Grécia antiga. Diz a lenda que Theseu "nascido em Athenas e filho do Rei Aegeus foi voluntário para lutar com o terrível Minotauro. Um ser meio Touro e meio humano. O minotauro tinha matado o filho do Rei Minos, Androgeus, neto de Europa. Ele vivia em um labirinto em Creta.
Theseu foi para Creta entrou no labirinto e depois de ter lutado e matado o Minotauro. Saiu do labirinto com a cabeça da besta nas mãos a levantou e gritou: "Rei Morto, Rei Posto” ou “The King is dead. Long live the King”.
C'est la vie Europa.