Qual a diferença entre o que diz um intelectual consciente sobre o que ocorre no mundo e o que afirma um homem do povo como, por exemplo, um motorista de taxi?
O primeiro fala de forma mais sofisticada, enquanto o outro é mais simples e direto. O que importa é um e outro se basearem na realidade para dizer o que pensam.
Dois exemplos: o intelectual Leandro Karnal em uma palestra afirmou que “ser louco é a única possibilidade de ser sadio nesse mundo doente”, enquanto um motorista de taxi disse para a freguesa que “para haver felicidade na vida conjugal um tem de se fazer de bobo, seja o homem ou a mulher.
O importante do que disse o motorista é que, para não haver briga entre os dois, o conveniente é, como no título de um filme famoso, alguém tem de ceder em seu ponto de vista porque, do contrário, se o que tem de ceder não cede a confusão acaba por gerar confusões ainda mais complicadas e furiosas do que as vividas pelo casal.
Pensando bem, as duas frases contêm verdades importantes: a do intelectual ao constatar que, num mundo doente como o nosso, ser louco é algo absolutamente sadio para se viver e a do motorista de que num casal um tem de ser bobo. Afinal, a cada passo que damos e a cada notícia que lemos ou ouvimos, fica nítido que pouco ou nada adianta somente o nosso espanto diante das loucuras que acontecem no mundo e mais especificamente no país. Como era dito em tempos antigos, “de louco ou de bobo todo mundo tem um pouco.
Em um mundo sem eira nem beira e num país que não é considerado sério, a realidade indica que melhor mesmo é nos conformar em ser vistos como loucos. Ou como bobos.
O primeiro fala de forma mais sofisticada, enquanto o outro é mais simples e direto. O que importa é um e outro se basearem na realidade para dizer o que pensam.
Dois exemplos: o intelectual Leandro Karnal em uma palestra afirmou que “ser louco é a única possibilidade de ser sadio nesse mundo doente”, enquanto um motorista de taxi disse para a freguesa que “para haver felicidade na vida conjugal um tem de se fazer de bobo, seja o homem ou a mulher.
O importante do que disse o motorista é que, para não haver briga entre os dois, o conveniente é, como no título de um filme famoso, alguém tem de ceder em seu ponto de vista porque, do contrário, se o que tem de ceder não cede a confusão acaba por gerar confusões ainda mais complicadas e furiosas do que as vividas pelo casal.
Pensando bem, as duas frases contêm verdades importantes: a do intelectual ao constatar que, num mundo doente como o nosso, ser louco é algo absolutamente sadio para se viver e a do motorista de que num casal um tem de ser bobo. Afinal, a cada passo que damos e a cada notícia que lemos ou ouvimos, fica nítido que pouco ou nada adianta somente o nosso espanto diante das loucuras que acontecem no mundo e mais especificamente no país. Como era dito em tempos antigos, “de louco ou de bobo todo mundo tem um pouco.
Em um mundo sem eira nem beira e num país que não é considerado sério, a realidade indica que melhor mesmo é nos conformar em ser vistos como loucos. Ou como bobos.