Ubaldo Miranda: O Contraste entre Ídolos Imortais de Outrora e Ídolos de Barro Milionários da Atualidade.

Ubaldo é carregado pela torcida atleticana em seu jogo de estreia no dia 12 de março de 1950
Na primeira vez que assisti a um jogo do Atlético, levado pelo irmão José Ribeiro Sobrinho, foi também a primeira vez que Ubaldo entrou em campo com a camisa preta e branca no antigo Estádio Antônio Carlos, que em seu lugar foi construído o shopping Diamond Mall.

O “Miquica”, como passou a ser chamado, não fez gol naquele jogo em que ele entrou no segundo tempo mas ao longo da carreira se tornou o 8º maior artilheiro da história do Atlético, atuando em 274 jogos e marcando 135 gols.

Participou da conquista de seis títulos do Campeonato mineiro – 1950, 1952, 1953, 1954, 1955 e 1958.

Chegou a marcar o que na era considerado um “gol espírita” no estádio Independência, ou seja, chutado rente à linha de fundo, num chute considerado impossível de entrar no que os locutores da época chamavam de “meta” adversária.

Hoje, com 84 anos, Ubaldo está internado se recuperando por suspeita de ter passado por um AVC, enquanto a família pede ajuda para o tratamento do grande ídolo do Atlético.

Mais uma ironia do destino num tempo em que jogadores de futebol ganham salários estratosféricos e ficam milionários em pouco tempo, enquanto um jogador símbolo do clube passa por dificuldades de saúde e de dinheiro para se tratar.