Nem é preciso subir a serra.
No pé da serra fica o paraíso da cachoeira do rio Cipó escoando a beleza e o rumor de suas águas sobre pedras eternas.
Em volta, o mato e o conforto da pousada reavivam o tempo de menino acompanhando o trabalho de Joãozito comandando a instalação de tubulões de uma obra enorme da Cia. Cedro.
O som da cachoeira gera um entorpecimento sadio e propício a uma reflexão sobre o que era o mundo tão carente de conforto mas tão rico em sonhos e luta por um amanhã de prosperidade.
Não é preciso muito mais que isso para entender a força da natureza em contraponto aos desejos do ser humano.
A necessidade iminente da preservação se impõe.
Nosso habitat não pode ser apenas o asfalto rodeado de benesses tecnológicas.
O santuário ecológico nos acalma e nos abençoa com sons e ritos da natureza.
Ainda há tempo.