As festas de fim de ano e do começo de outro ano provocam perigosa letargia para a retomada de projetos que merecem mais objetividade na sua execução. Exemplo disso é o impeachment da atual presidente da República. O período natalino parece ter provocado um entorpecimento maior da sociedade brasileira em relação ao que deve ser feito para pôr fim ao atual governo.
É como se a inflação não estivesse corroendo a economia de cada um, ou se vivêssemos em um paraíso. Um local esquecido da força que a operação Lava-Jato precisa ter para escancarar ainda mais o criminoso projeto de dominação do país pela facção comuno-petista através do maior escândalo de corrupção de toda a humanidade. Há no ar uma espécie de conformismo diante da estratégia de ir levando com a barriga adotado pela chamada Organização Criminosa (Orcrim), que dita a estratégia de nunca ceder, nem nunca desistir de implantar um projeto de eternização no poder.
Será que em Março a população voltará às ruas com força bastante para impor ao Congresso e ao Superior Tribunal Federal a inevitabilidade do impeachment de Dilma? Não se tem notícias de oposição ao governo.
É inexplicável o comodismo que toma conta de quem deveria estar em permanente vigília para denunciar e enfrentar os esquemas podres e formas melífluas de impôr uma doutrina política ultrapassada. As principais redes de televisão continuam com suas banalidades voltadas para o entorpecimento de quem se planta diante da telinha. Nunca se viu tanto programas de preparação de comida. O jornalismo televisivo está cada vez mais repleto de comentaristas especializados em enrolar os fatos.
Por exemplo, passou quase em branco até agora o projeto do governo de impor a modificação no currículo escolar que elimina momentos da história mundial e nacional para valorizar apenas a trajetória negra e indígena do país. Enquanto a oposição e a sociedade se calam, o governo invade os meios de comunicação com propaganda caríssima através de filmes de dois minutos de duração para enaltecer os programas sociais. Programas que, no fundo, são a forma mais prática para obter adesão aos seus projetos nas eleições desse ano, embora o PT finja se desmilinguir conduzindo seus membros para dezenas de partidecos inexpressivos mas com sangue petralha correndo nas veias.
Para isso há dinheiro de sobra, enquanto empresas quebram, empregos desaparecem e a economia desanda na iminente falência do país e na perda de credibilidade perante o mundo. Onde estão os políticos de oposição? Porquê se calam e assim permitem toda articulação demoníaca para entorpecer os brasileiros e deixá-los inertes diante de toda série de articulações sinistras?
Não é de espantar as grandes movimentações dos “black blocs”, do Movimento Passe Livre (MPL) por conta de um ajuste de R$0,30 no preço das passagens da capital paulista. Aliás, pregam que ninguém deve pagar pelo transporte coletivo. É como se tal idéia sem sentido pudesse vigorar em qualquer lugar do mundo por fazer parte do esquema capitalista, afinal o sonho idiota e fora da realidade do ideário do comunismo falido ainda viceja em terras descobertas por Cabral. Triste oposição, triste país que perde seu orgulho e sua alma.