Durante bom tempo fiquei conhecido como publicitário e tinha orgulho do que consegui produzir, primeiro com redator e criador, depois como sócio da Hoje Publicidade.
Encerrada a agência, sofri decepções terríveis, não só em experiências em outras empresas, mas sobretudo com a entrada no mercado de pessoas como Marcos Valério ao assumir a SMPB e a DNA, esta criada por Daniel Freitas, profissional talentoso que nos deixou, atacado por um doença certamente causada por forte decepção.
Marcos Valério ser chamado de publicitário é um dos maiores desaforos cometidos contra os profissionais da área.
Quando assumiu a SMPB, recebeu como missão ressuscitar a agência que se mantinha, não se sabe como, em estado pré-falimentar, devendo até as cuecas e dando cano em todo o mercado por conta das loucuras que eram promovidas pelos que antes dirigiam a empresa sempre cheia de charme na presunção de se tratar de agência criativa e chique.
No terreiro das duas agências passaram a vicejar figuras como o inefável José Dirceu et caterva, o que explica a entrada do grupo de publicitários na escabrosa história do mensalão.
Agora, Marcos Valério quer fazer delação premiada na Operação Lava-Jato. Será que vai colocar para fora todas safadezas de que participou? Será que falará dos golpes que cometeu e do dinheiro que passava na SMPB para promover a corrupção junto a políticos, inclusive oque era levado em cachet por uma sócia sua para entregar a deputados e senadores em Brasília, dinheiro vivo, que o deputado Roberto Jefferson denunciou e acabou se autodenunciando também.
Um absurdo as associações mineiras ligadas à propaganda e à publicidade ficarem esse tempo todo caladinhas como se nada tivesse acontecido, inclusive em outra agência, a do Cristiano Paz, agora em outras mãos.
Este é o Brasil brasileiro que agora também fica sabendo que João Santanna, que aqui sempre foi chamado de João “Goebbels” Santanna está deixando o barco da petralhada depois de uma denúncia sobre depósitos no Exterior da grana que recebe dos petralhas para comandar todo marketing e comunicação da turma tenebrosa.
“Goebbels” Santanna é como o original Goebbels de Hitler que traçava todas ações do Fuhrer na Alemanha nazista e que chegou a assumir o comando nazista depois que o chefe cometeu suicídio. Santanna comanda toda comunicação dos safados na condição de autoridade máxima, incluindo a “criação” da tal Pátria Educadora, para não falar do discurso desconexo da presidanta como forma de identificá-la com o povão e as bobagens que só uma autêntica “mulher sapiens” é capaz de cometer.
Marcos Valério e João “Goebbels” Santanna são vergonhas que os publicitários parecem desconhecer como duas figuras nocivas, perniciosas, safadas que desonram a classe.