Nada a ver com o triste fim de Policarpo Quaresma, obra de referência na nossa língua. Tudo gira em torno de um retirante nordestino, radicado em São Paulo, formado no Senai, torneiro mecânico na Villares e lider sindical. É uma pena, um indivíduo que se comparou a Abraham Lincoln, que de lenhador chegou à presidência dos Estádos Unidos da América,
O nosso Luís Inácio só se esqueceu de uma coisa: ler a biografia de Lincoln que, ao contrário dele, estudou. Teve sim um fim trágico, assassinado por um ator fanático no teatro Ford. Um fim trágico, sem dúvida mas não foi um triste fim. A sua morte conseguiu unir um país dividido por uma sangrenta guerra civil, que vitimou mais de quinhentas mil pessoas e arrasou os estados confederados. É cultuado. Ao lado de Washington, Benjamim Franklin eThomas Jefferson como um dos pais da pátria norte-americana.
O nosso herói, que acreditei que era um sujeito "empelicado", tinha tudo para ser um "pai da pátria" se a preguiça que nele é endêmica, a mentira que ele cultua como um bem precioso e a bebida, que de cachaça passou a ser uísque de rótulo azul, não tomassem conta da figura carismática, é bom de palanque, arte que exerce há cinqüenta anos. Da carroceria de caminhão foi guindado aos palanques e parlatorios mais disputados do mundo. Da ÔNU ao Fórum de Davos, olhado com lupa por líderes mundiais ao ponto de Barack Obama chamá-lo de "O Cara".
Pior de tudo, a arrogância, a falta de modéstia, além de ser alimentado por uma trupe de puxa-sacos babões, fizeram com que o retirante de Garanhuns acreditasse que ele era mesmo um predestinado e como tal, tudo podia, pois além de empelicado era realmente um fenômeno. Triste engano. Do pensar em tudo a poder fazer tudo vai uma enorme diferença.
Infelizmente, para nós brasileiros, fez tudo que não devia. Comandou durante treze anos, um balaio de escândalos que estão sendo provados por juízes, procuradores e policiais devotados, escândalos estes capazes de corar o mais calejado dos cafagestes. Uma pena. Vejo hoje o líder operário, o político cultuado e bajulado, quase solitário e sem opções. Li artigo do jornalista Silvio Navarro, de veja.com, dizendo que o Barão de Münchausen de Pernambuco não tem mais amigos. http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/opiniao-2/silvio-navarro-a-solidao-de-lula/.
Resta-lhe somente o japonês. Não aquele da Federal que, por fazer a coisa certa e cumprir seus deveres, virou até sucesso no carnaval. Falo do japonês Okamoto, diretor executivo do Instituto Lula.
Onde andam os outros "cumpandeiros”?
Por onde anda Luís Soares Dulci, também diretor do Instituto, líder sindical em Minas Gerais e ex-ministro de Lula. Os amigos empresários estão presos ou com tornozeleira eletrônica. Os "postes" que ele elegeu, enfrentam a penúria do descrédito e não podem se arriscar na rua, pois correm o risco de serem vaiados. O capitão do seu time, José Dirceu de Oliveira e Silva, está preso. Aliás, já ganhou mais cadeia na democracia do que nos tempos de ditadura. Não pode nem contar com o colo de Rosemary Noronha, também enredada em falcatruas. Triste fim de Luís Inácio que, em breve, estará dessorando o álcool acumulado muitos anos, numa privada turca em São José dos Pinhais.
Urtigão (desde 1943)
O nosso Luís Inácio só se esqueceu de uma coisa: ler a biografia de Lincoln que, ao contrário dele, estudou. Teve sim um fim trágico, assassinado por um ator fanático no teatro Ford. Um fim trágico, sem dúvida mas não foi um triste fim. A sua morte conseguiu unir um país dividido por uma sangrenta guerra civil, que vitimou mais de quinhentas mil pessoas e arrasou os estados confederados. É cultuado. Ao lado de Washington, Benjamim Franklin eThomas Jefferson como um dos pais da pátria norte-americana.
O nosso herói, que acreditei que era um sujeito "empelicado", tinha tudo para ser um "pai da pátria" se a preguiça que nele é endêmica, a mentira que ele cultua como um bem precioso e a bebida, que de cachaça passou a ser uísque de rótulo azul, não tomassem conta da figura carismática, é bom de palanque, arte que exerce há cinqüenta anos. Da carroceria de caminhão foi guindado aos palanques e parlatorios mais disputados do mundo. Da ÔNU ao Fórum de Davos, olhado com lupa por líderes mundiais ao ponto de Barack Obama chamá-lo de "O Cara".
Pior de tudo, a arrogância, a falta de modéstia, além de ser alimentado por uma trupe de puxa-sacos babões, fizeram com que o retirante de Garanhuns acreditasse que ele era mesmo um predestinado e como tal, tudo podia, pois além de empelicado era realmente um fenômeno. Triste engano. Do pensar em tudo a poder fazer tudo vai uma enorme diferença.
Infelizmente, para nós brasileiros, fez tudo que não devia. Comandou durante treze anos, um balaio de escândalos que estão sendo provados por juízes, procuradores e policiais devotados, escândalos estes capazes de corar o mais calejado dos cafagestes. Uma pena. Vejo hoje o líder operário, o político cultuado e bajulado, quase solitário e sem opções. Li artigo do jornalista Silvio Navarro, de veja.com, dizendo que o Barão de Münchausen de Pernambuco não tem mais amigos. http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/opiniao-2/silvio-navarro-a-solidao-de-lula/.
Resta-lhe somente o japonês. Não aquele da Federal que, por fazer a coisa certa e cumprir seus deveres, virou até sucesso no carnaval. Falo do japonês Okamoto, diretor executivo do Instituto Lula.
Onde andam os outros "cumpandeiros”?
Por onde anda Luís Soares Dulci, também diretor do Instituto, líder sindical em Minas Gerais e ex-ministro de Lula. Os amigos empresários estão presos ou com tornozeleira eletrônica. Os "postes" que ele elegeu, enfrentam a penúria do descrédito e não podem se arriscar na rua, pois correm o risco de serem vaiados. O capitão do seu time, José Dirceu de Oliveira e Silva, está preso. Aliás, já ganhou mais cadeia na democracia do que nos tempos de ditadura. Não pode nem contar com o colo de Rosemary Noronha, também enredada em falcatruas. Triste fim de Luís Inácio que, em breve, estará dessorando o álcool acumulado muitos anos, numa privada turca em São José dos Pinhais.
Urtigão (desde 1943)