De novo ouviu as reclamações do filho de seis anos diante de seu pedido para que a acompanhasse nas compras no supermercado. Mesmo porque ela não o deixava sozinho em casa vendo televisão por um série de motivos inclusive para que, na sua ausência, não sintonizasse canais não convenientes para sua idade.
Na visão das amigas ela era uma reacionária por causa de sua rigidez: “Que coisa mais antiga. Deixa de ser chata. Nem parace mulher que vive no século XXI” – uma amiga lhe disse. Ela deu de ombros. Agradecia opiniões que recebia desde a separação do marido dois anos atrás. A vida lhe ensinara que certas decisões “boazinhas” podem levar a pessoa a entrar numa “fria”.
Ao acompanhá-la ao supermercado, o filho teria oportunidade de ver como escolher boas verduras, recusar-se a comprar produtos com preços altos e evitar supérfluos. Era a oportunidade dele se relacionar com outras pessoas, ver idosos atuantes e mulheres com listas atentas às informações que todo consumidor devia ler nas embalagens.
“Deixe o menino com seus jogos no computador, Maria, senão depois ele vai virar um chato, retardado mental”.
Maria pensava o contrário. Melhor que ele se acostumasse desde cedo a ler bons livros para lhe despertar a criatividade e a desenvolver sua cultura.
“Se liga, mulher!!! Cada vez mais seu filho vai vê-la como uma chata de galocha” – disse-lhe uma amiga.
Maria retrucou dizendo que educação se aprende mesmo é em casa, ainda mais com a ausência do pai que tem dia certo para sair com o filho desde que não o azucrine como fez durante anos.
Maria sabe que viver com os pés plantados na realidade não é fácil mas vale o sacrifício.
Na visão das amigas ela era uma reacionária por causa de sua rigidez: “Que coisa mais antiga. Deixa de ser chata. Nem parace mulher que vive no século XXI” – uma amiga lhe disse. Ela deu de ombros. Agradecia opiniões que recebia desde a separação do marido dois anos atrás. A vida lhe ensinara que certas decisões “boazinhas” podem levar a pessoa a entrar numa “fria”.
Ao acompanhá-la ao supermercado, o filho teria oportunidade de ver como escolher boas verduras, recusar-se a comprar produtos com preços altos e evitar supérfluos. Era a oportunidade dele se relacionar com outras pessoas, ver idosos atuantes e mulheres com listas atentas às informações que todo consumidor devia ler nas embalagens.
“Deixe o menino com seus jogos no computador, Maria, senão depois ele vai virar um chato, retardado mental”.
Maria pensava o contrário. Melhor que ele se acostumasse desde cedo a ler bons livros para lhe despertar a criatividade e a desenvolver sua cultura.
“Se liga, mulher!!! Cada vez mais seu filho vai vê-la como uma chata de galocha” – disse-lhe uma amiga.
Maria retrucou dizendo que educação se aprende mesmo é em casa, ainda mais com a ausência do pai que tem dia certo para sair com o filho desde que não o azucrine como fez durante anos.
Maria sabe que viver com os pés plantados na realidade não é fácil mas vale o sacrifício.