Já disse neste blog que meu pai, um homem simples e sem ter estudado, era um sábio. Pensava melhor do que muito filósofo petista (o que não é vantagem) e usava os ditos populares com maestria. Alertava quando tudo dava certo, principalmente para os espertos e dizia.
"Cuidado, não é todo o dia que o cachorro caga no caminho".
E aconteceu: não um cachorro somente. Nesta semana, de segunda a sexta e ainda temos o sábado, uma cachorrada obrou no caminho dos petistas, culminando com a condução coercitiva do Malasartes do Agreste para depôr na Polícia Federal.
Foi levado debaixo de vara, saiu de lá cheio de rompantes, mal educado como de costume, estropiando a Língua (a mando de João Santanna) e mais mentiroso do que nunca.
Disse que daria uma entrevista coletiva. Lêdo engano. Fez um discurso de carroceria de caminhão, para uma plateia amestrada e não muito disposta a aplausos, Falou asneiras a mais não poder e num ato falho, no final do discurso, saiu em defesa das empreiteiras que sustentaram o Palanque Ambulante, seu governo e muitos “postes" que eleitos à custa do dinheiro da Petrobras, BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil, fundos de pensão e do Tesouro Nacional.
O Palácio do Planalto ficou atarantado. Não tanto pela Operação Lava-Jato mas pelo elenco de fatos adversos durante toda a semana, que culminaram na reportagem da revista “Isto é” com as denúncias de Delcídio do Amaral e a vigésima quarta fase do trabalho executado com primor pelas mãos limpas do juiz Sérgio Moro, do Ministério Público e da Polícia Federal.
Muitos divergem da forma que levaram Lula para depor. No entanto, se esquecem que ele já vinha usando de chicanas jurídicas para não depor, tentando desmerecer o procurador Cássio Conserino e apelando para o STF para anular as investigações da turma de Curitiba, sob alegação de duplicidade de foros e outras mumunhas que os juristas da antiga conhecem muito bem.
Disse depois de ser ouvido, que iria depor bastando para tanto que o avisassem e o convidassem. Pura mentira: queria honras de chefe de Estado e tratamento VIP, ele que ao visitar o Triplex do Guarujá, foi recebido com pompa e cirscunstância pelo presidente da OAS.
Deu tudo as avessas. Apesar dos vazamentos e da limpeza das gavetas e cofres, quebraram a espinha do Molusco, se é que algum dia ele teve coluna vertebral. No depoimento deve ter mentido descaradamente e vai continuar mentindo. A Presidanta está sem rumo. As manobras para mandar na PF deram errado, o novo ministro da Justiça está "sub-judice" e a liminar pedida por Lula no STF foi negada no apagar do dia pela ministra Rosa Weber.
Para azucrinar essa caterva ainda tem as revelações do Delcídio, a quem Lula chamou de idiota, quando foi preso. O que a revista publicou é só o preâmbulo. São quatrocentas páginas de puro dinamite, capazes de fazer inveja a Alfred Nobel.
Amarrem as calças seus vagabundos! Finalmente a casa caiu. Como disse no início: a cachorrada toda resolveu obrar na estrada pavimentada de roubo, falcatruas, achaques, mortes não explicadas e dinheiro desta pátria distraída .
Urtigão (desde 1943)
"Cuidado, não é todo o dia que o cachorro caga no caminho".
E aconteceu: não um cachorro somente. Nesta semana, de segunda a sexta e ainda temos o sábado, uma cachorrada obrou no caminho dos petistas, culminando com a condução coercitiva do Malasartes do Agreste para depôr na Polícia Federal.
Foi levado debaixo de vara, saiu de lá cheio de rompantes, mal educado como de costume, estropiando a Língua (a mando de João Santanna) e mais mentiroso do que nunca.
Disse que daria uma entrevista coletiva. Lêdo engano. Fez um discurso de carroceria de caminhão, para uma plateia amestrada e não muito disposta a aplausos, Falou asneiras a mais não poder e num ato falho, no final do discurso, saiu em defesa das empreiteiras que sustentaram o Palanque Ambulante, seu governo e muitos “postes" que eleitos à custa do dinheiro da Petrobras, BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil, fundos de pensão e do Tesouro Nacional.
O Palácio do Planalto ficou atarantado. Não tanto pela Operação Lava-Jato mas pelo elenco de fatos adversos durante toda a semana, que culminaram na reportagem da revista “Isto é” com as denúncias de Delcídio do Amaral e a vigésima quarta fase do trabalho executado com primor pelas mãos limpas do juiz Sérgio Moro, do Ministério Público e da Polícia Federal.
Muitos divergem da forma que levaram Lula para depor. No entanto, se esquecem que ele já vinha usando de chicanas jurídicas para não depor, tentando desmerecer o procurador Cássio Conserino e apelando para o STF para anular as investigações da turma de Curitiba, sob alegação de duplicidade de foros e outras mumunhas que os juristas da antiga conhecem muito bem.
Disse depois de ser ouvido, que iria depor bastando para tanto que o avisassem e o convidassem. Pura mentira: queria honras de chefe de Estado e tratamento VIP, ele que ao visitar o Triplex do Guarujá, foi recebido com pompa e cirscunstância pelo presidente da OAS.
Deu tudo as avessas. Apesar dos vazamentos e da limpeza das gavetas e cofres, quebraram a espinha do Molusco, se é que algum dia ele teve coluna vertebral. No depoimento deve ter mentido descaradamente e vai continuar mentindo. A Presidanta está sem rumo. As manobras para mandar na PF deram errado, o novo ministro da Justiça está "sub-judice" e a liminar pedida por Lula no STF foi negada no apagar do dia pela ministra Rosa Weber.
Para azucrinar essa caterva ainda tem as revelações do Delcídio, a quem Lula chamou de idiota, quando foi preso. O que a revista publicou é só o preâmbulo. São quatrocentas páginas de puro dinamite, capazes de fazer inveja a Alfred Nobel.
Amarrem as calças seus vagabundos! Finalmente a casa caiu. Como disse no início: a cachorrada toda resolveu obrar na estrada pavimentada de roubo, falcatruas, achaques, mortes não explicadas e dinheiro desta pátria distraída .
Urtigão (desde 1943)