Finalmente o Impeachment Está Encaminhado, mas haja Paciência para ter de Aguentar tanta Bobagem em um só Dia.

Não deveríamos reclamar pois, afinal, depois de uma decisão histórica, a Câmara dos Deputados votou pelo impechment de Dilma e isso não tem preço.

Mas não é brincadeira ficar horas diante da tevê para assistir a um festival de asneiras que revela o nível de nossos políticos, quando cada um se esmera em dizer inutilidades e fazer referências idiotas para sensibilizar seu eleitorado.

Deve-se considerar que ser falastrão é próprio do político brasileiro, mas em se tratando de momento tão sério, não cabem tantas parolagens e bobagens ditas pelos deputados na hora de expressar o voto.

Só mesmo os ridículos parlamentares para dedicar voto à filhinha, ao afilhado, à velhinha mãe em seu catre de aroeira e tantas excrecências que rebaixam o conceito da Casa dos chamados representantes do povo.

A enunciação do voto não deveria pender para o rebarbativo interesse pelo voto futuro.

Felizmente pudemos superar reações raivosas ao ridículo proporcionado pelos políticos diante do resultado final que deu encaminhamento ao impeachment da tenebrosa presid@nta, como insistem chamar Dilma Roussef.

Impressionante, também, o expressivo número de mulheres votando em Dilma, ressalvando-se um ponto levantado pelo poeta Vinícius de Moraes ao dizer:

“as muito feias que me desculpem, mas a beleza é fundamental”.

O time das petralhas, cada uma mais radical que a outra, realmente é uma parada torta.

Insuportável, como sempre, a insistência dos comunas psicopatas de bater em teclas comuns a eles, como falar em golpe e em democracia quando professam a mentira como forma de impor uma ditadura insana.

Enfim, um triste e grotesco espetáculo que, ao final, decretou a continuidade do processo de impeachment e, em consequência, ações contrárias aos comunistas que nunca desistem nem nunca cedem.

Encerrando a prosopopéia, surge a desagradável figura de José Eduardo Cardoso para falar em nome do governo.

O discurso do Garboso, como sempre, é de dar nos nervos, como se diz em São Vicente de Baldim, minha terra.

Seus floreios verbais se repetem cada vez com mais intensidade para defender o indefensável. Coisa mesmo de advogado de porta de cadeia, caprichando em bater na mesma tecla da inconstitucionalidade do impeachment e o uso indiscriminado de advérbios de modo que, ao invés de fortalecer, diminuem a força de seus argumentos.

E pensar que teremos de suportar todo esse estrupídio pelo resto dos nossos dias.