Urtigão: Diários de Bicicleta - 1a Parte

Receita para a quase ex-presidente

Urtigão sai de sua insignificância mas suficiente até esta data para sugerir a D. Dilma a seguinte receita: Tendo em vista que mais dia menos dia ela irá perder o cargo, os palácios, o Torto e outras cositas... deixo-lhe o meu conselho.

Defenestrada do cargo, deverá se asilar na Embaixada da Nicarágua em Brasília, passando a dormir em um sofá a siesta da tarde, com o rosto coberto por um chapéu Panamá, de aba bem larga que poderá ser-lhe ofertado pelo Presidente Rafael Corrêa do Equador, país no qual, contrariando a Geografia, são feitos manualmente os bons chapéus do Panamá .

De lá, poderá comandar uma cadeia da legalidade, a exemplo de seu mentor e iniciador político, Leonel (Itagiba ) de Moura Brizolla, guindado à categoria de herói da pátria por ela. Recomendo a Embaixada da Nicarágua para permutar a hospedagem que seu primeiro governo propiciou a um ex-presidente daquele país, de nome Manuel Zelada, ocasião em que o ex-presidente chapeludo, se dizendo injustiçado, pretendeu voltar ao governo, tendo o apoio do Brasil, Cuba, Venezuela, Uruguai e outras repúblicas de opereta, especializadas em maconha, cochina, fumo(tabaco), petróleo e falta de dinhairo.

Acho improvável que a Gerentona não consiga apoio. Para não ficar com muitas saudades, a região das embaixadas fica próxima aos principais pontos de Brasília que são muito queridos da Dra. Dilma. Infelizmente só não poderá levar a tiracolo a sua mãe, a sua tia e seu cachorro Nego. 


Poderá levar a bicicleta e exercitar-se para depois sai do Brasil e com a bicicleta na qualidade de refugiada política, percorrer todo continente de "bike"e posteriormente escrever um livro parafraseando um dos seus ídolos, Ernesto Guevara, também conhecido com "El Fedorento" que escreveu " Diários de Motocicleta" depois transformado em filme pelo Moreira Salles cineasta, filho do banqueiro. 

D. Dilma só terá uma restrição: Seu livro não terá "ghost writer" e deverá ser escrito em Dilmês Castiço.

Urtigão (desde 1943) mais velho do que D. Dilma