O Brasil, de tempos para cá, tem manifestado uma obsessão por musas. Cá entre nós, qualquer coisa que acontece e já desponta uma musa ou algumas. No Carnaval, são encontradiças quanto cédulas de dez reais. No futebol, proliferam e ensejam até concursos, eivados de esculturais garotas, as tais modelos, manequins e sobrinhas de senhores de idade, de cabelos acaju ou pretos como asa de tisiu. Uma beleza. A quem inspiram, não sei. Mas que existem, existem. Como bruxas. No lo creo, mas que las hay, las hay.
De tempos para cá , deram as caras na política. No impeachment de Collor, diziam que a musa era Roseana Sarney. Acho que mesmo ela não se entusiasmou muito. Deus que me perdoe, mas beleza é fundamental. Eu a conheço. É feia tal qual uma nota promissória protestada. Minhas desculpas por falar a verdade. Não quis ofender o poderoso clã dos Sir Ney.
No governo de D. Dilma não apareceram musas. Também pudera. Com uma coleção de "mocréias" encabeçadas por Ideli Salvatti, passando por Isabela Teixeira, Erenice Guerra, uma certa Menicucci (não sei o primeiro nome), Jandira Fegahali, Benedita da Silva e a própria D. Dilma, não sobram opções. Um time desses não inspira ninguém. Assombram.
Se saírem do poder, fica até uma sugestão: cobrar barato para assustar apartamentos tipo "Minha casa, minha vida". Poder dar uma graninha.
Descubro agora que na votação do impeachment na câmara, surgiu uma musa, com direitoa foto e box de informação na Veja. Nome da beldade: Sheridan Esterfany. Trinta e dois anos, divorciada do ex-governador de Roraima, José de Anchieta.
Nãoo pesquisei a origem do nome tão original. Pouco sonoro, é verdade. Deputada Federal.
O ex-governador tem um nome correto. Roraima tem muito mais indígenas do que outras raças. Ninguém melhor para governá-los do que alguém com cinco séculos de experiência e ainda recentemente canonizado. "The rigth man in the right place”.
De tempos para cá , deram as caras na política. No impeachment de Collor, diziam que a musa era Roseana Sarney. Acho que mesmo ela não se entusiasmou muito. Deus que me perdoe, mas beleza é fundamental. Eu a conheço. É feia tal qual uma nota promissória protestada. Minhas desculpas por falar a verdade. Não quis ofender o poderoso clã dos Sir Ney.
No governo de D. Dilma não apareceram musas. Também pudera. Com uma coleção de "mocréias" encabeçadas por Ideli Salvatti, passando por Isabela Teixeira, Erenice Guerra, uma certa Menicucci (não sei o primeiro nome), Jandira Fegahali, Benedita da Silva e a própria D. Dilma, não sobram opções. Um time desses não inspira ninguém. Assombram.
Se saírem do poder, fica até uma sugestão: cobrar barato para assustar apartamentos tipo "Minha casa, minha vida". Poder dar uma graninha.
Descubro agora que na votação do impeachment na câmara, surgiu uma musa, com direitoa foto e box de informação na Veja. Nome da beldade: Sheridan Esterfany. Trinta e dois anos, divorciada do ex-governador de Roraima, José de Anchieta.
Nãoo pesquisei a origem do nome tão original. Pouco sonoro, é verdade. Deputada Federal.
O ex-governador tem um nome correto. Roraima tem muito mais indígenas do que outras raças. Ninguém melhor para governá-los do que alguém com cinco séculos de experiência e ainda recentemente canonizado. "The rigth man in the right place”.
Quanto à musa Sheridan Esterfany, fica a indagação. De onde veio este nome tão pomposo. A quem a musa vai inspirar. Quem sabe, e aí fica sugestão: inspirar jogadores de futebol, também chegados a nomes de difícil pronuncia, cheios de consoantes inúteis, na maioria das vezes, corruptelas de nomes estrangeiros. Nada contra. Dá-se ao filho o nome que melhor aprouver aos pais. Principalmente, se a iniciativa visar o encontro com os Zé Silva, Chico Pereira, João Batista e outros menos cotados, que podem trazer dificuldades com homônimos .
Minha opinião: Em que pese o prestígio da revista, a esbelteza de Sua Excelência e o nome singular, não me inspira nada. Ou quem sabe. Este artigo sem pretenção em um blog provinciano.
Urtigão (desde 1943)
Minha opinião: Em que pese o prestígio da revista, a esbelteza de Sua Excelência e o nome singular, não me inspira nada. Ou quem sabe. Este artigo sem pretenção em um blog provinciano.
Urtigão (desde 1943)