Apesar de roupas sintéticas eliminarem o ferro-elétrico após a lavação, ela dá graças a Deus por ainda existirem as peças de algodão.
E assim se deixa enlevar naquele ir e vir do velho aparelho para deixar roupas, colchas e fronhas de travesseiros passadas com carinho.
Acha que roupas bem passadas gerem mais conforto, embora seja um conceito de seu tempo de juventude quando levava-se mais a sério conselhos de pais e mães.
Para ela é uma benção o tempo que gasta naquela ocupação. É quando seu pensamento voa longe e pode fazer perguntas a si mesma sobre o que anda passando pelas cabeças dos filhos e da filha.
E, quase sempre, como numa oração, medita sobre a vida e o sobrenatural, questionando o que ocorre no presente e meditando sobre como será o futuro.
Demora nos detalhes para que as peças fiquem perfeitas até que inicia o trabalho de, com todo carinho, dobrá-las e guardá-las numa velha cômoda herdada de sua mãe.
Então pensa na agitação em que vivem seus filhos e a filha. Pergunta para si mesma porque tanta pressa, tanta aflição, tanto sufoco deles como se o mundo acabasse amanhã.
Ela até tenta questioná-los, mas em troca recebe a indiferença própria de quem não quer dar satisfação de seus atos e de pouco interessar sobre a opinião dos outros, mesmo em se tratando da própria mãe.
“Sabe de uma coisa - ela fica falando sozinha: - Azar deles, e melhor que seja assim.
E assim se deixa enlevar naquele ir e vir do velho aparelho para deixar roupas, colchas e fronhas de travesseiros passadas com carinho.
Acha que roupas bem passadas gerem mais conforto, embora seja um conceito de seu tempo de juventude quando levava-se mais a sério conselhos de pais e mães.
Para ela é uma benção o tempo que gasta naquela ocupação. É quando seu pensamento voa longe e pode fazer perguntas a si mesma sobre o que anda passando pelas cabeças dos filhos e da filha.
E, quase sempre, como numa oração, medita sobre a vida e o sobrenatural, questionando o que ocorre no presente e meditando sobre como será o futuro.
Demora nos detalhes para que as peças fiquem perfeitas até que inicia o trabalho de, com todo carinho, dobrá-las e guardá-las numa velha cômoda herdada de sua mãe.
Então pensa na agitação em que vivem seus filhos e a filha. Pergunta para si mesma porque tanta pressa, tanta aflição, tanto sufoco deles como se o mundo acabasse amanhã.
Ela até tenta questioná-los, mas em troca recebe a indiferença própria de quem não quer dar satisfação de seus atos e de pouco interessar sobre a opinião dos outros, mesmo em se tratando da própria mãe.
“Sabe de uma coisa - ela fica falando sozinha: - Azar deles, e melhor que seja assim.
Deus ajude que estejam certos não ouvindo conselhos de quem se considera mesmo fora de seu tempo.
Amém.