Urtigão: Discussão sobre o Ministério da Cultura

Shrek, O musical
Verba pública de R$17,8 Milhões via Min. Cultura
Sobre a extinção do Ministério da Cultura, li diversos artigos e colecionei opinião de pessoas isentas, capazes de externar posição sem "parti pris" e paixões.

Li com atenção um artigo de Fernando Gabeira, publicado no blog Chumbo Gordo. Faz considerações corretas com foco no tema do propalado benefício oficial e politico de captação de recursos, de compadrio e sinecuras, que usufruíram do finado Minc.
Digo finado mas ressalvo que ele pode ressuscitar, apesar de não ser judeu e tampouco ter sido sepultado em Israel. Se assim fosse, certamente já teria ressuscitado no terceiro dia.

Gabeira é uma voz qualificada e merece respeito. Entretanto, no mesmo blog, leio um ótimo artigo da profa. Maria Helena Rodrigues Rubinato de Sousa, que escreve também no blog do Noblat. Ela faz diversas considerações que colocam em xeque diversas posições de defesa do Ministério. Dentre outras nos informa que a França só teve o seu Ministério da Cultura nos anos 60, por ordem de De Gaulle, com delegação dada a André Malraux, notável intelectual francês. A França, pelas informações da professora Rubinato tinha urgência e necessidade de criar o ministério. Vivia um momento ruim de sua história, saída de várias guerras e correndo o risco de ter todo o seu patrimônio artístico e cultural destroçado e perdido em razão da falta de coordenação geral para a área de cultura, tanto nos museus, grandes cidades e interior do país. Sob o comando de Malraux, o trabalho foi feito com sucesso. Ela também nos informa que a Alemanha não tem um Ministério de Cultura. Essa tarefa é delegada há sessenta anos aos Institutos Goethe responsáveis pela difusão, preservação e apoio à cultura alemã em todo mundo.

O mesmo acontece com a maioria dos país. Com ministério ou sem ministério, havendo vontade e recursos que serão bem gastos, a cultura será preservada.

A cultura bem administrada traz benefícios a todos e carreia riquezas.

Vale a pena acessar o Chumbo Gordo e ler diversas a abalizadas opiniões sobre o assunto.

Não só da professora Rubinato ou de Fernando Gabeira, mas de outros intelectuais e jornalistas que ajudam a firmar opinião a respeito.

http://www.chumbogordo.com.br/

Notas:

1) Se a saída de Dilma Rousseff nada significasse, para a grande maioria já seria uma benção. Ficamos livres de figuras cansativas ligados aos governo do PT. Gente raivosa, sempre iracunda e briguenta, que aborrecia os ouvidos da gente todos os dias com a fala tosca, o mau emprego da Língua e, porque não dizer, com seus rostos mal cuidados, barba por fazer, gravatas mal postas (sempre vermelhas) e pouca educação. O Brasil é pobre mas não é mal educado. É pobre mas pelo menos era bem cuidado. Gente boa é fácil de lidar. Moro na periferia e experimento conviver com os brasileiros todos os dias.

Parece que respiramos um clima de alívio, malgrado as más notícias que ainda virão.

Quem viver, verá.

2) Para quem gosta de concursos e prêmios: circula a notícia que daqui uns dias a Polícia Federal vai lançar uma promoção para premiar quem possa apresentar uma "selfie", gravação em áudio ou vídeo, trecho do YouTube ou alguma imagem do Google do ex-presidente Lula em uma de suas milionárias palestras. É artigo raríssimo e pode valer muita grana. Quem tiver, guarde bem guardado. Coisa para cofre de banco e leilão de Shoteby's.

Menos cotadas, mas com grande valor, provas documentais, fotográficas, vídeo ou áudio de palestras do Gov. Pimentel na Fiemg, em Belo Horizonte e interior do Estado. Vale dinheiro também fotos da formatura de Dilma Rousseff no curso de economia.