É fácil constatar a veracidade e a contemporaneidade do pensamento de Emerson. E é a partir desta constatação que me vem uma enorme preocupação: o que teremos nos registros históricos sobre os dias atuais?
Tudo indica que teremos o que for narrado pelos biógrafos dominantes na "inteligência "patrícia".
O pensamento de Emerson é tão atual que dele podemos citar vários exemplos. Vamos a eles.
Olga Benário, comunista judia que se torna amante de Luís Carlos Prestes e o auxilia nos preparativos da mal arranjada Intentona Comunista de 1935, pelas mãos de Fernando de Morais, simpatizante da doutrina, se torna heroína, livro de sucesso e filme. Em que pese a sua morte, feita prisioneira de Getulio e entregue aos nazistas de Hitler que a matam em um campo de concentração, pode ter sido muita coisa. Heroína nunca.
Outro exemplo da mesma época. Anisio Teixeira. Até hoje cultuado como grande pensador do ensino no Brasil era Secretário da Educação do Distrito Federal em 1935. Apeado do cargo em razão de seu envolvimento na Intentona foi substituído por Francisco Campos, o Chico Ciência, que veio a ser o primeiro Ministro da Educação e Saúde do Brasil, depois substituído por Gustavo Capanema.
De Francisco Campos, um dos mineiros mais ilustres, homem de notável saber jurídico e grande inteligência, só se houve falar mal. De suas ideias totalitárias, fascistas e antidemocráticas. Anisio Teixeira foi guindado para a galeria dos sábios da pátria e de lá, nunca mais sairá.
O que sabemos de Francisco Campos? Quando muito, que foi responsável pela Constituição de 1937, apelidada a "Polaca" e responsável pela redação dos atos institucionais 1 e 2, editados pelos militares após a deposição de Jango Goulart. De Chico Ciência, seus detratores diziam que "sempre que ele acendia as luzes de seu gabinete, as luzes da democracia se apagavam. Ninguém se lembra de ter sido ele o responsável pela redação do Código de Direito Civil e de Direito Penal e tampouco da CLT, sempre acusada de ser uma cópia tosca da Carta Del Lavoro dos fascistas de Mussolini.
Dito tudo isto, vamos ao que me preocupa. Como a história vai retratar Lula, Zé Dirceu, Gilberto Carvalho, Antônio Palocci e a obra prima dos governos petistas? E Dilma Vana Rousseff? Como heróis ou bandidos?
Se deixarmos por conta da "Academia" nacional, serão heróis como já o são Brizola, Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Tancredo Neves.
O prontuário ganha de 7x1. Tal qual Brasil e Alemanha.
Urtigão (desde 1941)
Dito tudo isto, vamos ao que me preocupa. Como a história vai retratar Lula, Zé Dirceu, Gilberto Carvalho, Antônio Palocci e a obra prima dos governos petistas? E Dilma Vana Rousseff? Como heróis ou bandidos?
Se deixarmos por conta da "Academia" nacional, serão heróis como já o são Brizola, Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Tancredo Neves.
Se por historiadores isentos, no mínimo serão inscritos na história como bandidos. Não demandará nenhuma pesquisa histórica e peregrinação por arquivos. Bastará comparar pelo velho e bom sistema métrico decimal, os tamanhos do currículo e do prontuário.
O prontuário ganha de 7x1. Tal qual Brasil e Alemanha.
Urtigão (desde 1941)