Reclamei neste blog da ausência que estava sentindo de José Dirceu de Oliveira e Silva e outras figuras carimbadas do reinado petista. Pode parecer premonição, mas vejo notícias da condenação do "guerreiro" a 27 anos de prisão, por diversos crimes.
A justiça nas mãos de Sérgio Moro é implacável. Escreveu não leu, a cadeia comeu.
Zé Dirceu é a própria Inês de Castro, ou na versão de Dias Gomes, a viúva Porcina: a que foi sem nunca ter sido.
Zé Dirceu ilustre mineiro, que deixou até a casa de sua santa e nonagenária mãezinha ser arrestada, é um guerreiro/guerrilheiro, sem nunca ter sido.
Um homem cercado de lendas, também conhecido por ser um sedutor, de muitos amores e muitos casamentos. No Paraná, quando vivia com Clara Becker, o nosso herói vivia com o nome de Carlos Henrique e a alcunha carinhosa de "Pedro Caroço ", uma alusão a uma música de sucesso de Genival Lacerda. Afinal, Zé Dirceu casou-se com Clara Becker, dona de uma boutique na cidade. Talvez, tenha sido essa a melhor época da vida do "guerreiro".
Boutique próspera, vida tranquila sem atropelos, conversa nos botequins e a modorra comum a todas as pequenas cidades do interior. Época tão boa que lhe rendeu um filho, hoje um guapo deputado federal.
Nosso herói, tal qual o Cavaleiro da Triste Figura de Miguel de Cervantes, sempre foi um desastrado. Desde os tempos de estudante, tempos em que adorava ser fotografado abraçando postes, Zé Dirceu só colecionou derrotas. Mais do que desastrado: um amador.
No XXX Congresso de Estudantes em Ibiuna, foi preso no dia 12 de outubro, em companhia de mais ou menos mil companheiros, reunidos clandestinamente em um sítio numa cidade do interior. Amadores, sim. Numa cidade onde só havia uma padaria, Zé Dirceu encomendou ao padeiro cerca de mil pães diariamente. Para quem não vendia duzentos por dia, suspeitana certa. Dai, a ligar fatos, a observar a presença maciça de jovens forasteiros na cidade, compras inusitadas no comércio era só avisar a polícia. Todos presos.
O primeiro a ser reconhecido: José Dirceu, que já tinha prisão decretada. Junto com ele, Luís Travassos, Vladimir Palmeira e outros menos cotados. Os guerrilheiros de araque, se esqueceram que a multiplicação dos pães é uma prerrogativa só foi reservada a Jesus Cristo. Cadeia nos admiradores de Ernesto Guevara e outros guerreiros fracassados.
Se fizermos um retrospecto da vida do estudante nascido em Santa Rita do Passa Quatro, certamente comprovaremos que o dito cujo esteve mais tempo preso nos períodos de democracia no Brasil do que nos longos anos do regime militar. E ficará ainda muitos anos preso pois a última sentença é só o começo .
A justiça nas mãos de Sérgio Moro é implacável. Escreveu não leu, a cadeia comeu.
Zé Dirceu é a própria Inês de Castro, ou na versão de Dias Gomes, a viúva Porcina: a que foi sem nunca ter sido.
Zé Dirceu ilustre mineiro, que deixou até a casa de sua santa e nonagenária mãezinha ser arrestada, é um guerreiro/guerrilheiro, sem nunca ter sido.
Um homem cercado de lendas, também conhecido por ser um sedutor, de muitos amores e muitos casamentos. No Paraná, quando vivia com Clara Becker, o nosso herói vivia com o nome de Carlos Henrique e a alcunha carinhosa de "Pedro Caroço ", uma alusão a uma música de sucesso de Genival Lacerda. Afinal, Zé Dirceu casou-se com Clara Becker, dona de uma boutique na cidade. Talvez, tenha sido essa a melhor época da vida do "guerreiro".
Boutique próspera, vida tranquila sem atropelos, conversa nos botequins e a modorra comum a todas as pequenas cidades do interior. Época tão boa que lhe rendeu um filho, hoje um guapo deputado federal.
Nosso herói, tal qual o Cavaleiro da Triste Figura de Miguel de Cervantes, sempre foi um desastrado. Desde os tempos de estudante, tempos em que adorava ser fotografado abraçando postes, Zé Dirceu só colecionou derrotas. Mais do que desastrado: um amador.
No XXX Congresso de Estudantes em Ibiuna, foi preso no dia 12 de outubro, em companhia de mais ou menos mil companheiros, reunidos clandestinamente em um sítio numa cidade do interior. Amadores, sim. Numa cidade onde só havia uma padaria, Zé Dirceu encomendou ao padeiro cerca de mil pães diariamente. Para quem não vendia duzentos por dia, suspeitana certa. Dai, a ligar fatos, a observar a presença maciça de jovens forasteiros na cidade, compras inusitadas no comércio era só avisar a polícia. Todos presos.
O primeiro a ser reconhecido: José Dirceu, que já tinha prisão decretada. Junto com ele, Luís Travassos, Vladimir Palmeira e outros menos cotados. Os guerrilheiros de araque, se esqueceram que a multiplicação dos pães é uma prerrogativa só foi reservada a Jesus Cristo. Cadeia nos admiradores de Ernesto Guevara e outros guerreiros fracassados.
Se fizermos um retrospecto da vida do estudante nascido em Santa Rita do Passa Quatro, certamente comprovaremos que o dito cujo esteve mais tempo preso nos períodos de democracia no Brasil do que nos longos anos do regime militar. E ficará ainda muitos anos preso pois a última sentença é só o começo .
Uma história pouco edificante para um pseudo-herói, bem ao gosto de tantos outros que o Brasil já produziu.
Um lembrete: se quiserem agradar o "guerreiro" mandem cobertores para Curitiba. Lá faz um frio de aborrecer esquimó.
Urtigão (desde 1943)
Urtigão (desde 1943)