Bara Bará Bere Beré e o “novo” Brasil

Este livro não é patrocinado pela Lei Rouanet
Está explicado o nível a que chegou a chamada cultura brasileira tão ardentemente defendida por gente como Chico Buarque, sua ex-mulher Marieta Severo, Caetano Veloso e Gilberto Gil nos governos Lula e Dilma.

Uma referência é o patrocínio pela Lei Rouanet do casamento no “300 Beach Club”, na praia de Jurerê Internacional, em Santa Catarina, do casal Felipe Amorim e Caroline Monteiro sob o som do show do cantor sertanejo Leo Rodriguez e seus sucessos “Vai no cavalinho” e “Bara Bará Bere Beré”.

Tudo patrocinado pela lei Rouanet.

A festa do tal casamento é só um detalhe dentro do contexto de apropriação indevida do dinheiro público patrocinada pelo Ministério da Cultura.

Não sem razão o Brasil permanece órfão de nomes expressivos na música, na literatura, no teatro etc, consolidando-se na posição de país ignorante, analfabeto e triste.

Na verdade, somos um retrato da cultura moderna baseada nas letras e no barulho dos ritmos atuais, com acompanhamentos eletrônicos que parecem desenvolvidos para arrebentar nossos tímpanos.

Estamos cada vez mais distantes das belas melodias e letras criadas com sensibilidade.

A cultura autêntica e boa deveria sempre nos tocar no fundo da alma para renovar a esperança de um constante crescimento humano.

Quando Lula chegar à prisão deveriam prestigiá-lo com músicas do “moderno” cancioneiro sertanejo tocado com som no talo.