Como diria Ibrahim Sued, "Os Cães Ladram e a Caravana Passa"...

Aos domingos almoçamos no Kasbah, o melhor e mais sortido restaurante de self-service da cidade, comandando pelo Fernando do qual, pela nossa freqüência nos fins de semana, nos tornamos amigos.

Neste último domingo, quando fui me servir um rapaz me pediu que dirigisse à sua mesa onde estavam várias moças, todos vestidas com uniformes atleticanos.

Queriam conversar comigo sobre a vitória contra a Ponte Preta e relembrar minhas participações na tv defendendo o Galo.

Muito alegres e simpáticas, elas transmitiam confiança no time com a volta de contundidos e convocados.

Comentamos sobre o triste papel da imprensa esportiva que adora recriminar o Atlético mesmo diante de tantos desfalques por contusões e convocações para as seleções brasileira e a peruana.

É inacreditável a postura de jornalistas e até quem escreve a favor do Galo diante da situação de, desde o início do campeonato, não poder contar com jogadores titulares: acham que a equipe deveria manter o mesmo nível de antes.

Claro que com os desfalques haveria uma crise.

Um desses cronistas é carioca e, no Rio de Janeiro principalmente, há um ódio ao Atlético que se eterniza desde que conquistamos o primeiro campeonato brasileiro contra o Botafogo no Maracanã.

Podem dizer que o choro é livre, mas a História mostra como o Atlético tem sido escandalosamente roubado por gente tipo José Roberto Wright, José de Assis Aragão e esse Márcio Resende de Freitas que se tornou comentarista de arbitragem na Globo Minas e faz papel triste com seus comentários ridículos como as arbitragens contra o Atlético.

Como dizia Ibrahim Sued, "Os Cães Ladram e a Caravana Passa".

O Galo é eterno e, com a volta dos titulares, temos chance de chegar lá.