A mulher acordou mais agitada do que nunca, ela que desde a juventude ganhou apelido de “mosquetinho elétrico”.
O marido tomou um susto porque, afinal, o relógio digital marcava cinco e meia da manhã e ele sonhava com uma viagem de navio ao som da valsa “Sobre as ondas”, que o pai se exercitava todo dia, de forma atabalhoada, no seu velho acordeon.
Na verdade, ele não prestava atenção direito para entender o que a esposa falava antes ainda do nascer do sol:
- Meu bem, você não pode negar meu pedido.
Meio tonto de sono e com a voz engrolada
- Que pedido…
Ela começou a explicar que, talvez por causa do frio da madrugada, sonhou que participava de uma animada festa de junho como era tradição no bairro antigo onde morava.
Sem prestar atenção ao que a mulher falava, ele voltou a fechar os olhos e puxou o cobertor para perto do pescoço porque o frio estava realmente de lascar.
- Você está prestando atenção, querido? Será que está entendendo o que eu digo… Desse jeito, terei de dar uma sacudida para você acordar de verdade e me ouvir …
Ele resmungou algo ininteligível e virou para o canto contrário ao da mulher, mas ela voltou a insistir:
- Meu bem, escute bem o que vou lhe dizer…
E ele num esforço inaudito:
- Hummm!!! Hummm!!!
- Benzinho, estamos no inverno, estou lembrando de minha turma e queria de novo entrar numa quadrilha…
Ele deu um pulo da cama:
- Você está louca? Eu até hoje enrolado no velho mensalão e você querendo que eu leve você para a quadrilha?
O marido tomou um susto porque, afinal, o relógio digital marcava cinco e meia da manhã e ele sonhava com uma viagem de navio ao som da valsa “Sobre as ondas”, que o pai se exercitava todo dia, de forma atabalhoada, no seu velho acordeon.
Na verdade, ele não prestava atenção direito para entender o que a esposa falava antes ainda do nascer do sol:
- Meu bem, você não pode negar meu pedido.
Meio tonto de sono e com a voz engrolada
- Que pedido…
Ela começou a explicar que, talvez por causa do frio da madrugada, sonhou que participava de uma animada festa de junho como era tradição no bairro antigo onde morava.
Sem prestar atenção ao que a mulher falava, ele voltou a fechar os olhos e puxou o cobertor para perto do pescoço porque o frio estava realmente de lascar.
- Você está prestando atenção, querido? Será que está entendendo o que eu digo… Desse jeito, terei de dar uma sacudida para você acordar de verdade e me ouvir …
Ele resmungou algo ininteligível e virou para o canto contrário ao da mulher, mas ela voltou a insistir:
- Meu bem, escute bem o que vou lhe dizer…
E ele num esforço inaudito:
- Hummm!!! Hummm!!!
- Benzinho, estamos no inverno, estou lembrando de minha turma e queria de novo entrar numa quadrilha…
Ele deu um pulo da cama:
- Você está louca? Eu até hoje enrolado no velho mensalão e você querendo que eu leve você para a quadrilha?