A Polícia Federal prendeu catorze pessoas envolvidas em fraudes por meio da Lei Rouanet. Fraude, não, roubo descarado de verbas captadas através de renúncias fiscais que bancaram até casamento de luxo em Florianópolis.
Segundo o ministro Teori Zavascki, na Operação Lava-jato, ao puxar uma pena, sai uma galinha. Dessa operação de hoje, se continuar no Ministério da Cultura, já podemos dizer que de "cada enxadada, sairá muita minhoca".
O esquema é antigo, alimenta uma cadeia de mamadores, especializados em projetos de captação de recursos para os mais diversos fins, sob a capa magnânima da cultura. Espetáculos comprados no exterior, de empresas estrangeiras, recebem incentivos através da malfadada lei. Existem despachantes especializados em formular e encaminhar projetos, mediante comissões e taxas de sucesso. Podem investigar que este veio é infinito. Da mesma forma, cabem ser investigadas um sem número de licitações e editais para projetos culturais de entidades e instituições de "incentivo" à cultura, em todos os Estados e cidades do Brasil. O mesmo se aplica ao Ministério do Turismo e seus patrocínios.
Muita coisa recebe apoio e dinheiro da viúva por meio de compadrio, de propina e corrupção de todas as formas. Leis estaduais de incentivo ao turismo, à cultura e aos esportes, vale a pena serem investigadas. Infelizmente a cadeia de consumo da corrupção é imensa.
O mesmo poderá ser encontrado no Ministério da Agricultura, useiro e vezeiro de patrocinar cantores sertanejos, Ministério do Desenvolvimento Agrário, que patrocinava as marchas do MST e das Margaridas, sem contar os famigerados Fóruns Sociais Mundiais, uma contraposição comunista e rombuda do Fórum Econômico de Davos na Suíça.
Como disse acima, a cadeia de produção e consumo da corrupção é enorme e faminta. Não basta a boca livre. Existem as goelas largas que se locupletam com o dinheiro do povo agenciando patrocínios, alavancando verbas e mordendo robustas comissões a título de destravar verbas e patrocínios.
Ser organizador de eventos há vinte anos era algo raro e os profissionais eram escassos. Nos últimos tempos, a atividade se multiplicou, em detrimento das empresas sérias e eficientes. Todo mundo se tornou promotor de eventos, sem qualificação profissional, sem conhecimento do mercado e sem escrúpulos. Bastava ter um padrinho, um protetor e as coisas se arranjavam. Quanto mais ministérios, mais chances de obter recursos. Empresas estatais, bancos oficiais, autarquias. Todo mundo patrocina tudo.
É a própria "farra do boi". Quando as leis são frouxas, a burocracia é grande e os burocratas existirem, tornando estanques as instâncias de decisão, a corrupção encontra espaço e vai ser difícil acabar com ela.
Urtigão – (desde 1943)
Segundo o ministro Teori Zavascki, na Operação Lava-jato, ao puxar uma pena, sai uma galinha. Dessa operação de hoje, se continuar no Ministério da Cultura, já podemos dizer que de "cada enxadada, sairá muita minhoca".
O esquema é antigo, alimenta uma cadeia de mamadores, especializados em projetos de captação de recursos para os mais diversos fins, sob a capa magnânima da cultura. Espetáculos comprados no exterior, de empresas estrangeiras, recebem incentivos através da malfadada lei. Existem despachantes especializados em formular e encaminhar projetos, mediante comissões e taxas de sucesso. Podem investigar que este veio é infinito. Da mesma forma, cabem ser investigadas um sem número de licitações e editais para projetos culturais de entidades e instituições de "incentivo" à cultura, em todos os Estados e cidades do Brasil. O mesmo se aplica ao Ministério do Turismo e seus patrocínios.
Muita coisa recebe apoio e dinheiro da viúva por meio de compadrio, de propina e corrupção de todas as formas. Leis estaduais de incentivo ao turismo, à cultura e aos esportes, vale a pena serem investigadas. Infelizmente a cadeia de consumo da corrupção é imensa.
O mesmo poderá ser encontrado no Ministério da Agricultura, useiro e vezeiro de patrocinar cantores sertanejos, Ministério do Desenvolvimento Agrário, que patrocinava as marchas do MST e das Margaridas, sem contar os famigerados Fóruns Sociais Mundiais, uma contraposição comunista e rombuda do Fórum Econômico de Davos na Suíça.
Como disse acima, a cadeia de produção e consumo da corrupção é enorme e faminta. Não basta a boca livre. Existem as goelas largas que se locupletam com o dinheiro do povo agenciando patrocínios, alavancando verbas e mordendo robustas comissões a título de destravar verbas e patrocínios.
Ser organizador de eventos há vinte anos era algo raro e os profissionais eram escassos. Nos últimos tempos, a atividade se multiplicou, em detrimento das empresas sérias e eficientes. Todo mundo se tornou promotor de eventos, sem qualificação profissional, sem conhecimento do mercado e sem escrúpulos. Bastava ter um padrinho, um protetor e as coisas se arranjavam. Quanto mais ministérios, mais chances de obter recursos. Empresas estatais, bancos oficiais, autarquias. Todo mundo patrocina tudo.
É a própria "farra do boi". Quando as leis são frouxas, a burocracia é grande e os burocratas existirem, tornando estanques as instâncias de decisão, a corrupção encontra espaço e vai ser difícil acabar com ela.
Urtigão – (desde 1943)