Urtigão: A Onça Morta, a Falência do Rio e o Narizinho Arrebitado

Lamentei muito a morte da onça Juma, mascote de um batalhão de selva que foi obrigada a posar com os idiotas que carregam Brasil afora a tocha olímpica. Pior do que isso é o Exército Brasileiro pactuado com essa palhaçada de carregar tocha país afora. Coisa de gente desocupada tentando justificar patrocínios milionários da Olimpíada do Rio, recordista em pagar micos.
Aliás, mico é pouco. Sem nenhum favor, estamos pagando todo dia vários muriquís, da espécie mono-carvoeiro, o maior primata do Brasil.

Como se não bastasse a vergonha que impuseram ao nosso tatu-bola, apelidado de Fuleco, avexado de todas as formas até desaguar nos inesquecíveis 7x1 contra a Alemanha, agora, matam a onça. Deixem os nossos bichos em paz e não inventem papéis ridículos para os coitados.

Deixem os vexames para os políticos e os governantes irresponsáveis.

Hoje, felizmente, como se fosse um desagravo à onça e ao tatu-bola, a Polícia Federal e o Ministério Público deflagraram mais um desdobramento da Lava-Jato, que botou no camburão vários petistas de alto coturno. Levaram o Paulo Bernardo, marido da senadora

Gleisi Hoffman, integrante da tropa de choque de Dilma Rousseff. Figura de primeira fila, todos os dias no gargarejo da comissão do impeachment. Inconfundível com seu nariz arrebitado, vulgarmente conhecido como "nariz de peidaram por aqui".

A dita cuja já estava sendo investigada no Petrolão e agora seu marido, ex-sindicalista, foi levado na Operação Custo Brasil.

A pancada desferida na narizinho foi sentida até pela Maria II, a louca do palácio da Alvorada, que ainda se julga presidente do Brasil.

Enquanto o PT se regozijava com as quedas de ministros de Temer, estava tudo bem. Cair do ministério hoje no Brasil é mais fácil do que caipira cair de bonde andando. Outros vão cair e muita água vai para o lava jato até que se passe o Brasil a limpo.

Enquanto isso, o decrépito governador em exercício do Rio de Janeiro, tão velho quanto a Quinta da Boa Vista, matreiramente decreta falência e consegue tungar a "viúva" em quase três bilhões de reais. Um acinte.

Pegar dinheiro de um Brasil exaurido em suas finanças para fazer festa no Rio. Um papel muito feio para um velho como Dornelles, primo de Tancredo Neves e ligado por laços de família a Getulio Vargas.

Enfim, precisamos de uma operação Titanic, da qual poucos serão salvos. Ou operação “Salve-se quem puder”. E que ninguém se salve!!!!!!!

Urtigão (desde 1943)