Dia desses passou mais uma vez em um canal HBO o filme “Gran Torino”, dirigido e interpretado por Clint Westwood.
Já vi o filme uma centena de vezes mas nunca deixo de assisti-lo quando passa novamente.
Na medida do possível sempre acompanhei a carreira de Clint a quem passei a admirar primeiro como ator e depois como diretor, notabilizando-se, por exemplo, com os dois filmes mais recentes que fez sobre a guerra da Coréia, um com a visão dos coreanos e o outro com a dos americanos onde há o hasteamento da bandeira dos EUA após a ocupação de um morro e que tornou-se uma símbolo histórico.
“Gran Torino” conta a história de um velho que perdeu a companheira doente e se deixa ficar isolado na casa de um bairro de uma comunidade “hmong”, asiáticos que fugiram da guerra da Coréia carregando suas tradições para o interior dos Estados Unidos.
O personagem de Clint é um velho rabugento que não aceita o mundo ao ponto em que chegou, incluindo o bando de moleques locais que passam a assediar o rapaz “Hmong” para que ele roube o carro “Gran Torino, um automóvel Ford, recordação do personagem de Clint de quando trabalhou na montadora e ficou com o carro, aquele mesmo em que colocou a barra de direção.
Na verdade, trata-se de um fábula moderna pois retrata os novos tempos marcados pela falta de respeito aos mais velhos, com os jovens se lixando sobre princípios civilizatórios básicos.
No final do conflito numa cidade do Meio-Oeste americano, o personagem de Clint Westwood se deixa ser fuzilado pela gangue e ela assim ser presa e condenada.
É uma fábula moderna, se de um lado amarga, por outro um retrato próximo do que vemos na rua em que corremos risco de ser assaltados e agredidos por mais que se instale um estado de segurança paranóico próprio do mundo moderno em que cada um, principalmente quem é jovem, se sente dono de tudo, com direito a tudo.
Assim, Clint marca seu final de carreira como se estivesse, como o personagem, sendo assassinado pelos tempos modernos.
Na vida real Clint Westwood tem sido um republicano ativista que acredita na grandeza americana mas teme pelo futuro de seu país diante dos caminhos que a civilização está tomando.
É o que também sinto quando saiu à rua e me deparo com tantos arroubos e tantos roubos, com tanta falta de gentileza e tantos absurdos cometidos pelos governos e pelas pessoas.
Dá uma desesperança, uma vontade de ficar recolhido dentro de casa lendo, escrevendo, desenhando e se possível assistindo pela milionésima fez o grande “Gran Torino” do imenso Clint Westwood.
Já vi o filme uma centena de vezes mas nunca deixo de assisti-lo quando passa novamente.
Na medida do possível sempre acompanhei a carreira de Clint a quem passei a admirar primeiro como ator e depois como diretor, notabilizando-se, por exemplo, com os dois filmes mais recentes que fez sobre a guerra da Coréia, um com a visão dos coreanos e o outro com a dos americanos onde há o hasteamento da bandeira dos EUA após a ocupação de um morro e que tornou-se uma símbolo histórico.
“Gran Torino” conta a história de um velho que perdeu a companheira doente e se deixa ficar isolado na casa de um bairro de uma comunidade “hmong”, asiáticos que fugiram da guerra da Coréia carregando suas tradições para o interior dos Estados Unidos.
O personagem de Clint é um velho rabugento que não aceita o mundo ao ponto em que chegou, incluindo o bando de moleques locais que passam a assediar o rapaz “Hmong” para que ele roube o carro “Gran Torino, um automóvel Ford, recordação do personagem de Clint de quando trabalhou na montadora e ficou com o carro, aquele mesmo em que colocou a barra de direção.
Na verdade, trata-se de um fábula moderna pois retrata os novos tempos marcados pela falta de respeito aos mais velhos, com os jovens se lixando sobre princípios civilizatórios básicos.
No final do conflito numa cidade do Meio-Oeste americano, o personagem de Clint Westwood se deixa ser fuzilado pela gangue e ela assim ser presa e condenada.
É uma fábula moderna, se de um lado amarga, por outro um retrato próximo do que vemos na rua em que corremos risco de ser assaltados e agredidos por mais que se instale um estado de segurança paranóico próprio do mundo moderno em que cada um, principalmente quem é jovem, se sente dono de tudo, com direito a tudo.
Assim, Clint marca seu final de carreira como se estivesse, como o personagem, sendo assassinado pelos tempos modernos.
Na vida real Clint Westwood tem sido um republicano ativista que acredita na grandeza americana mas teme pelo futuro de seu país diante dos caminhos que a civilização está tomando.
É o que também sinto quando saiu à rua e me deparo com tantos arroubos e tantos roubos, com tanta falta de gentileza e tantos absurdos cometidos pelos governos e pelas pessoas.
Dá uma desesperança, uma vontade de ficar recolhido dentro de casa lendo, escrevendo, desenhando e se possível assistindo pela milionésima fez o grande “Gran Torino” do imenso Clint Westwood.