Excelente entrevista de Michel Temer nas páginas amarelas da revista VEJA, concedida a Policarpo Junior e a Thaís Oyama.
Como é bom um político que sabe ordenar seu pensamento e expressá-lo de forma inteligível, ao contrário de quem ocupava o cargo e ninguém entendia o que ela queria dizer – e talvez essa fosse a real intenção, retirada da cartilha do velho Chacrinha que dizia que não havia vindo para esclarecer mas para confundir.
Temer defendeu as privatizações do que for possível, confessando que montar uma equipe em seis/sete dias é um trabalho insano e, por isso, privilegiou a área econômica e a busca de solução para o desemprego.
“Tenho que tomar muito cuidado com o que digo” – justificou, com razão, afinal aí estão os meios de comunicação atentos em relação a qualquer pronunciamento dele, principalmente a “Folha de S. Paulo” que, sob alegação de imparcialidade e de dar voz às várias tendências, comete o absurdo de privilegiar no título da notícia sobre a avaliação de Temer os números de sua rejeição ao invés de mostrar a sobre a soma da aprovação total e da regular que supera o da rejeição.
Sobre a Lava-Jato, afirmou:
“Convenhamos, em 45 dias resolvemos o problema federativo no país com a dívida dos estados, aprovamos a Desvinculação de Receitas da União (a DRU) em duas semanas – exemplos de que a Lava-Jato não atrapalha em nada”.
Sobre a possibilidade de a Lava-Jato o atingir:
“O que houve é que fui presidente do partido por muitos anos. Entravam doações, todas oficiais. Há uma tendência para criminalizar as doações oficiais. É preciso separar bem o que é propina do que foi doação legal”.
Outros temas abordados:
1) “Embora sinta que a confiança no Brasil está começando a renascer, reconheço que o investimento estrangeiro está esperando para ver o que vai acontecer em agosto, na votação do impeachment. Tenho a impressão de que então se abrirá um novo campo”.
2) “Enquanto existir a interinidade, existe a perspectiva do retorno. E, enquanto existir a perspectiva do retorno, desejosos desse retorno se dedicarão a esse tipo de ação. Tentaram invadir o meu escritório em São Paulo. Outro dia, um grupo se postou em frente à minha casa e começou a gritar palavrões, assustando minha mulher e meu filho. Os dois ficaram chorando, foi muito desagradável”.
3) “Foi publicada uma reportagem sobre minha mulher dizendo que ela é bela, recatada e do lar. Gostei e ela também ficou feliz, mas os nossos inimigos nos bombardearam dizendo que ela não trabalha, é do lar, fica em casa e que isso deve ser culpa do Temer.
4) “Quero buscar investimentos para o país. Pretendo ir aos Estados Unidos, aos Emirados Árabes e ao Japão para incentivar a aplicação do capital estrangeiro”.
5) “Não estou preocupados com os altos índices de rejeição apontados em pesquisas. Deve estar quem é candidato em 2018. Como eu não sou, não estou. Também, essas pesquisas acho que foram feitas até o trigésimo dia o governo e as pessoas ainda estão olhando. A rejeição não aumentou, até caiu um pouco”.
6) “Eu leio muito. Tenho lido muitas biografias, a de Getúlio, por exemplo, em três volumes. O livro de poesias que publiquei foi meio brincadeira, mas digo que sempre quis ser escritor. Li todos os volumes de Ken Follett, como “Os Pilares da Terra”. Vinícius de Morais era o meu encantamento durante a faculdade. Meu segundo livro será um romance. Tenho tudo na cabeça. No dia em que eu parar, eu escrevo”.
Enfim, temos na presidência da República quem sabe falar, que lê e tem um pensamento articulado.
É preciso dar apoio a esse senhor depois do vendaval destruidor do petismo.
Como é bom um político que sabe ordenar seu pensamento e expressá-lo de forma inteligível, ao contrário de quem ocupava o cargo e ninguém entendia o que ela queria dizer – e talvez essa fosse a real intenção, retirada da cartilha do velho Chacrinha que dizia que não havia vindo para esclarecer mas para confundir.
Temer defendeu as privatizações do que for possível, confessando que montar uma equipe em seis/sete dias é um trabalho insano e, por isso, privilegiou a área econômica e a busca de solução para o desemprego.
“Tenho que tomar muito cuidado com o que digo” – justificou, com razão, afinal aí estão os meios de comunicação atentos em relação a qualquer pronunciamento dele, principalmente a “Folha de S. Paulo” que, sob alegação de imparcialidade e de dar voz às várias tendências, comete o absurdo de privilegiar no título da notícia sobre a avaliação de Temer os números de sua rejeição ao invés de mostrar a sobre a soma da aprovação total e da regular que supera o da rejeição.
Sobre a Lava-Jato, afirmou:
“Convenhamos, em 45 dias resolvemos o problema federativo no país com a dívida dos estados, aprovamos a Desvinculação de Receitas da União (a DRU) em duas semanas – exemplos de que a Lava-Jato não atrapalha em nada”.
Sobre a possibilidade de a Lava-Jato o atingir:
“O que houve é que fui presidente do partido por muitos anos. Entravam doações, todas oficiais. Há uma tendência para criminalizar as doações oficiais. É preciso separar bem o que é propina do que foi doação legal”.
Outros temas abordados:
1) “Embora sinta que a confiança no Brasil está começando a renascer, reconheço que o investimento estrangeiro está esperando para ver o que vai acontecer em agosto, na votação do impeachment. Tenho a impressão de que então se abrirá um novo campo”.
2) “Enquanto existir a interinidade, existe a perspectiva do retorno. E, enquanto existir a perspectiva do retorno, desejosos desse retorno se dedicarão a esse tipo de ação. Tentaram invadir o meu escritório em São Paulo. Outro dia, um grupo se postou em frente à minha casa e começou a gritar palavrões, assustando minha mulher e meu filho. Os dois ficaram chorando, foi muito desagradável”.
3) “Foi publicada uma reportagem sobre minha mulher dizendo que ela é bela, recatada e do lar. Gostei e ela também ficou feliz, mas os nossos inimigos nos bombardearam dizendo que ela não trabalha, é do lar, fica em casa e que isso deve ser culpa do Temer.
4) “Quero buscar investimentos para o país. Pretendo ir aos Estados Unidos, aos Emirados Árabes e ao Japão para incentivar a aplicação do capital estrangeiro”.
5) “Não estou preocupados com os altos índices de rejeição apontados em pesquisas. Deve estar quem é candidato em 2018. Como eu não sou, não estou. Também, essas pesquisas acho que foram feitas até o trigésimo dia o governo e as pessoas ainda estão olhando. A rejeição não aumentou, até caiu um pouco”.
6) “Eu leio muito. Tenho lido muitas biografias, a de Getúlio, por exemplo, em três volumes. O livro de poesias que publiquei foi meio brincadeira, mas digo que sempre quis ser escritor. Li todos os volumes de Ken Follett, como “Os Pilares da Terra”. Vinícius de Morais era o meu encantamento durante a faculdade. Meu segundo livro será um romance. Tenho tudo na cabeça. No dia em que eu parar, eu escrevo”.
Enfim, temos na presidência da República quem sabe falar, que lê e tem um pensamento articulado.
É preciso dar apoio a esse senhor depois do vendaval destruidor do petismo.