Urtigão: Temer, a Eleição de Rodrigo Maia e a Volta à Normalidade

Enfim, terminou o recesso do Blog. Por alguns dias, o blog ficou parado. De um lado, problemas de viagem. De outro, uma virose que derrubou o titular e quase o afundou num mar de merda. De merda basta o país antes de se livrar dos petralhas-comunistas.


Urtigão: Temer, a eleição de Rodrigo Maia e a volta à normalidade
Quando estudiosos se debruçarem sobre o Brasil sob a presidência de Michel Temer, certamente irão notar que o período do político paulista foi marcado pelas boas maneiras, a volta do respeito com adversários, o trato escorreito da Língua Portuguesa e mais: a ausência da presidência guiada por marketeiros.

Um avanço que merece ser dito e louvado.

Estávamos carentes de boas maneiras e de mandatários sem arrogância, cansados de políticos especialistas em auto-louvação e, diria mais, da falta de trato com o poder e o auto-deslumbramento do "operário padrão" contaminaram todo o País, fazendo com que muita gente sem polidez e trato com pessoas educadas, ascendessem a posições de mando.

A má educação se constituiu em marca registrada dos governos petistas em todas as instâncias. Se com Lula foi ruim, com Dilma foi pior. É muito raro toparmos com uma mulher tão grosseira e arrogante. Filha de classe média alta, de um engenheiro búlgaro com uma mineira, a senhora Dilma Vana Rousseff extrapolou todas as escalas possíveis de maus tratos a subalternos, de chinelas ou de altos coturnos. Ninguém escapou da sanha da Presidenta. Aliás, a sua arrogância já se demonstrou desde o primeiro momento, ao obrigar ministros, deputados, senadores - e quem mais aprouvesse - a chamá-la de Presidenta.

Uma excrescência linguística que dói nos ouvidos, estropia o vernáculo e denota total ignorância das regras mais comezinhas de nossa Lingua, bela, rica e musical.

Felizmente, com Michel Temer na presidência as boas maneiras e o bom português bem falado sem pedantismo começam a voltar ao dia-a-dia de nossa política.

A eleição de Rodrigo Maia, um parlamentar bem educado, criado em uma família de bons modos demonstrou cabalmente que política não se faz com gritos e falta de polidez. Uma eleição muito disputada, com muitos candidatos. Todos se portaram com lhaneza de trato e respeito aos adversários. No segundo turno, o clima de cordialidade entre Maia e Rosso, demonstraram a face de uma câmara de deputados que está mudando para melhor.

Gentileza e bons modos geram reações iguais. Reflexo de um Poder Executivo que sabe conviver com o Legislativo sem impor sua vontade a qualquer custo. Foi uma vitória acachapante de Michel Temer e uma derrota humilhante de Lula.

Instalado em um hotel de luxo em Brasília, o "nove dedos" fez campanha contra os candidatos do Planalto.

Inventou de última hora um candidato calhorda, um psiquiatra do Piauí, ex-Ministro da Saúde de Dilma Rousseff, que teve chance e demonstrou em diversas ocasiões a sua total falta de trato com a coisa pública. Um zero parido do PMDB, que só abandonou o ministério de Dilma em seus estertores. Enfim, "um peido n'agua", que em princípio criou borbulhas. Só isso.

Quanto à cascavel ferida no rabo e com a cabeça preservada, a derrota serviu para demonstrar que a serpente está mais para cobra de museu: velha, inofensiva e conservada no álcool.


Notas:


1) Da coluna de Cláudio Humberto: o bloco defensor de Dilma Rousseff no Senado, formado por Vanessa Grazziotin, Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias, Fátima Bezerra e Humberto Costa foi apelidado de “Jardim de Infância”. Assentam na frente do plenário e são difíceis de controlar. Crianças mal educadas que estão ali só para perturbar.

2) A senhora Andrea Leadsom, que em princípio pensou em ser Primeira Ministra do Reino Unido, em concorrência com Theresa May, desistiu rapidamente da disputa. Motivo: descobriram que ela inflou o seu currículo, com informações falsas. Aqui no Brasil, Dilma Rousseff falsificou o seu currículo na Plataforma Lattes, banco oficial de currículos em nosso País. Também inventou que era Mestre em Teoria Econômica e Doutoranda em Economia Monetária pela Unicamp. Tudo mentira. Inquirida a respeito, deu de ombros e afirmou que não sabia quem era o culpado da contrafação. Uma santa!!!!!!

3) Perguntar não ofende: por onde anda José Genoíno, o herói fajuto da Guerrilha do Araguaia, preso em Xambioá. Antes de ir para a cadeia, sem tortura, entregou toda a turma, sem pudor nenhum. Preso no Mensalão, passava mal do coração todo o dia na cadeia, o que levava os seus advogados a se revezarem quase diariamente. É sabido que Genoíno fez uma cirurgia delicada para correção de um aneurisma de aorta. Corrigido o aneurisma (uma técnica criada pelo médico mineiro Rodrigo Bernardes) o herói de fancaria ficou curado.

Os seus males do coração desapareceram como por milagre, tão logo passou a cumprir prisão domiciliar.

É um grande ator e melhor mentiroso.

Urtigão (desde 1943)