Vergonha e Ridículo em Brasília

Gramado ou Areiado?
Não se trata de vergonha e ridículo na Capital brasileira por causa do estado letárgico da política do país mesmo após a queda dos petralhas.

Falamos do Clube Atlético Mineiro que poucas vezes em sua história centenária tem passado por tantos ridículos, como aconteceu na queda para a Segunda Divisão.

É impressionante como o time não engrena apesar das convocações para seleções, de contusões que tiram jogadores-chaves por longos períodos (casos de Luan e Pratto), de suspensões por expulsões (a mais recente e absurda acontecida com Fred) e da sequência de técnicos com a sindrome de derrotas iniciada com o especialista em chatura chamado Levir Culpi e passando pelo enganador Aguirre.

O time não engrena, não avança, não convence.

A tão elogiada contratação de Marcelo Oliveira fez nascer um fio de esperança na massa atleticana mas, apesar das ausências de jogadores chaves, não alterou o triste caminho descendente do time no campeonato nacional.

Ele não é culpado pela contratação milionária de um tal de Clayton, por exemplo, e como técnico ele realmente tem de tentar que o cara uma hora acerte o pé. Da mesma forma, ele tem de escalar Carlos, prata da casa tão mimado mas de uma ineficiência espantosa. E o que falar de Patrick, o jogador que só falta atuar no gol tal as múltiplas funções que lhes são delegadas?

O Patrick múltiplo é obra de Levir Culpi que viu nele um jogador iluminado não pela mediocridade mas pela inventividade.

É uma pena porque ele poderia ser simplesmente um lateral e pronto, mas Levir na condição de inventor acabou por tirar-lhe a honra de se um reserva na lateral direita.

E, assim, somadas às invenções, às contusões e às convocações, as atuações do Galo não correspondem ao investimento que clube decidiu arcar para, finalmente, voltar a conquistar o campeonato nacional.

Não podemos esquecer da perseguição que existe contra o clube. Os dois últimos jogos são exemplo disso. Em Florianópolis, um árbitro desconhecido funcionou como atacante do Figueirense não só por expulsar Fred em jogada absolutamente normal do jogo como a favorecer o time local que usou e abusou da catimba típica de time pequeno em busca da vitória.

Contra o Flamengo, aconteceu a estupidez do horário de 11 horas, sob sol inclemente, um campo degradado com areia misturada a uma grama sem-vergonha e, novamente, um juíz desclassificado, parece que novo no ofício e dentro do velho esquema flamenguista e carioca de destruição do Atlético.

É natural, portanto, o desespero e o desânimo dos atleticanos que vêem seus sonhos de vitórias serem enterrados na vala comum da incompetência misturada com sordidez dos esquemas podres do futebol brasileiro.

E ao fim e ao cabo o time passar por um vexame vergonhoso.

Haja fé para suportar tanto martírio!