A Olimpíada Rio 2016 chegou ao fim. Na hora em que escrevo, falta só a cerimônia de encerramento, que acontecerá daqui a duas horas. Como o encerramento está sob o comando de uma carnavalesca de sucesso, Rosa Magalhães, especialista e várias vezes campeã do carnaval carioca. O tema do encerramento será carnaval. Não tem como errar. É o que os cariocas sabem fazer melhor.
Desde 2009, quando foi aceita a candidatura do Rio como sede dos jogos, o Brasil vem ruminando a organização do maior evento do mundo, com quarenta e duas modalidades esportivas, mais de duzentos países e doze mil atletas. Jornalistas foram mais de vinte e cinco mil. Cobertura maciça de todos os principais veículos de comunicação do planeta, gente de toda espécie, de faro apurado para as notícias, principalmente as ruins.
Em 2009, no governo do Lula Malasartes, o país vivia uma euforia que tempos depois afigurou-se como a mais perversa crise vivida pelo Brasil desde a proclamação da república.
O sonho de grande potência, lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, membro da OPEP com as burras cheias do dinheiro, tudo se esvaiu como fogo fátuo.
A grande potência foi erguida no pântano e seu maior ídolo tinha pés de barro. De grande líder mundial, virou objeto de escárnio de grande parte da população. Ele e seu "poste", um desastre que acode pelo nome de Dilma Rousseff.
Não me proponho agora analisar os problemas que resultarão da gastança sem limites, das propinas e acertos com os barões da "empreita " e tampouco o que vão fazer com a enorme estrutura esportiva erguida na cidade. Isso depois veremos.
Para culminar, após a reeleição do "poste", a crise fiscal e a crise política tornou-se mais aguda. A Nação descobriu que o PT e seus políticos nadavam nus. A maré baixou e a verdade aflorou com todas as vergonhas. A marolinha de Lula virou tsunami.
Desde 2009, quando foi aceita a candidatura do Rio como sede dos jogos, o Brasil vem ruminando a organização do maior evento do mundo, com quarenta e duas modalidades esportivas, mais de duzentos países e doze mil atletas. Jornalistas foram mais de vinte e cinco mil. Cobertura maciça de todos os principais veículos de comunicação do planeta, gente de toda espécie, de faro apurado para as notícias, principalmente as ruins.
Em 2009, no governo do Lula Malasartes, o país vivia uma euforia que tempos depois afigurou-se como a mais perversa crise vivida pelo Brasil desde a proclamação da república.
O sonho de grande potência, lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, membro da OPEP com as burras cheias do dinheiro, tudo se esvaiu como fogo fátuo.
A grande potência foi erguida no pântano e seu maior ídolo tinha pés de barro. De grande líder mundial, virou objeto de escárnio de grande parte da população. Ele e seu "poste", um desastre que acode pelo nome de Dilma Rousseff.
Não me proponho agora analisar os problemas que resultarão da gastança sem limites, das propinas e acertos com os barões da "empreita " e tampouco o que vão fazer com a enorme estrutura esportiva erguida na cidade. Isso depois veremos.
Para culminar, após a reeleição do "poste", a crise fiscal e a crise política tornou-se mais aguda. A Nação descobriu que o PT e seus políticos nadavam nus. A maré baixou e a verdade aflorou com todas as vergonhas. A marolinha de Lula virou tsunami.
O governo do Rio, acostumado com fartas receitas do petróleo, em razão da crise da Petrobras, medalha de ouro em roubalheira, decretou falência. Para culminar, o governador eleito em 2014, que atende pelo apelido de Pesão, adoeceu e foi sucedido pelo vice, um macróbio do tempo da invasão dos franceses. Chama-se Francisco Dorneles, aparentado com Getulio e Tancredo Neves. Dos ilustres parentes, nada herdou. Sempre foi um político sem luz própria.
Tudo conspirava para dar errado: falta de dinheiro, segurança pública em pedaços, hospitais sucateados, servidores em greve, baía de Guanabara afundada de merda, lagoa Rodrigo de Freitas, idem e ainda mais: dengue, chicungunha e a Zika, temida doença capaz de tornar bebês saudáveis em microcéfalos, dependentes pelo resto de suas vidas.
Uma tempestade perfeita, sem chances de dar certo.
Trabalhei com eventos grande parte de minha vida. Grandes, pequenos, com dinheiro ou sem grana. É um negócio maquiavélico. Uma simples torneira aberta na hora errada pode jogar por terra um trabalho minuciosamente planejado.
Uma tempestade perfeita, sem chances de dar certo.
Trabalhei com eventos grande parte de minha vida. Grandes, pequenos, com dinheiro ou sem grana. É um negócio maquiavélico. Uma simples torneira aberta na hora errada pode jogar por terra um trabalho minuciosamente planejado.
Entretanto, de todos os reveses e toda a torcida para fracassar, sob a lupa exigente das grandes potências, com algumas gafes e atropelos, a Rio 2016 deu certo. Recordes foram batidos. O transporte público funcionou, o aeroporto do Galeão idem e todas as desgraças cantadas pelos derrotistas de plantão, não aconteceram. Para culminar, tivemos uma Olimpíada sem Lula, sem Dilma e sem o execrável PT.
Temer tomou uma vaia discreta na abertura. Coisa de petistas saudosos de sua malta de ladrões.
De toda essa epopéia, uma figura nunca esmoreceu e nunca jogou a toalha. Foi o prefeito Eduardo Paes, que sempre afirmou que tudo daria certo. O homem tem sangue frio e casco de tartaruga. Suportou pancadas de todo lado e emergiu como grande vencedor.
A César o que é de César. O prefeito Eduardo Paes é o grande vencedor. Aplausos, pois ele os merece.
Uma nota:
Depois de um ministro sabidamente corrupto de nome Agnelo Queiroz, comunista de carteirinha que depois aportou no PT e de um ministro também comunista, pagador de tapiocas com cartão de crédito da viúva, e de outro comunista cultor da língua portuguesa sem estrangeirismos, o ministério está ocupado por um político jovem, nascido no Rio, pecuarista e advogado. Não comprometeu. Apesar disso, atrevo-me a sugerir Carlos Nuzmann para o cargo. Dirigente do Comitê Olímpico local, já tinha obtido sucesso em outras. Seria o homem certo no lugar certo.
Outra nota:
Nunca fui admirador de Eduardo Paes. Fez um ótimo trabalho na CPI dos Correios, investigação que trouxe à tona o Mensalão. Estava no PSDB. Deixou o partido por conveniência e foi para o PMDB. Para obter o apoio de Lula, chegou a pedir perdão público ao "molusco" e à sua mulher, por tê-los atacado na CPI. Gesto de quem tem caráter fraco. No tocante ao seu trabalho nas Olimpíadas, confesso que se redimiu.
Urtigão (desde 1943)
Temer tomou uma vaia discreta na abertura. Coisa de petistas saudosos de sua malta de ladrões.
De toda essa epopéia, uma figura nunca esmoreceu e nunca jogou a toalha. Foi o prefeito Eduardo Paes, que sempre afirmou que tudo daria certo. O homem tem sangue frio e casco de tartaruga. Suportou pancadas de todo lado e emergiu como grande vencedor.
A César o que é de César. O prefeito Eduardo Paes é o grande vencedor. Aplausos, pois ele os merece.
Uma nota:
Depois de um ministro sabidamente corrupto de nome Agnelo Queiroz, comunista de carteirinha que depois aportou no PT e de um ministro também comunista, pagador de tapiocas com cartão de crédito da viúva, e de outro comunista cultor da língua portuguesa sem estrangeirismos, o ministério está ocupado por um político jovem, nascido no Rio, pecuarista e advogado. Não comprometeu. Apesar disso, atrevo-me a sugerir Carlos Nuzmann para o cargo. Dirigente do Comitê Olímpico local, já tinha obtido sucesso em outras. Seria o homem certo no lugar certo.
Outra nota:
Nunca fui admirador de Eduardo Paes. Fez um ótimo trabalho na CPI dos Correios, investigação que trouxe à tona o Mensalão. Estava no PSDB. Deixou o partido por conveniência e foi para o PMDB. Para obter o apoio de Lula, chegou a pedir perdão público ao "molusco" e à sua mulher, por tê-los atacado na CPI. Gesto de quem tem caráter fraco. No tocante ao seu trabalho nas Olimpíadas, confesso que se redimiu.
Urtigão (desde 1943)