Como pode um time que por tanto tempo luta para obter o título do campeonato brasileiro atuar de maneira tão vergonhosa?
Complexo da vira-lata? Time do interior que treme jogando contra equipe da Capital? Soberba de se achar melhor do que todos os outros times? Paralisia cerebral do técnico incapaz de armar um esquema tático compatível com a necessidade de vencer em campo adversário?
Parece que foi tudo isto junto e mais alguma coisa.
O Fred, concorrendo à artilharia do campeonato, parecia embevecido por atuar contra a sua ex-equipe e que, por isso, tinha de se ajoelhar humildemente diante de quem o acolheu durante anos.
Lucas Pratto revelou-se verdadeiro prato de bosta, talvez embevecido por sua atuação na seleção Argentina, mas, ao mesmo tempo, confirmando que não passa de um blefe como atacante realmente interessado em lutar por vitórias do time onde é reagiamente pago. Não seria absurdo ser mandado urgentemente para a China por qualquer dez mil reis de mel coado.
Um meio-de-campo sem alma, formado por Rafael Carioca que só dá passe para o lado e por Lucas Cândido que não passa de uma triste esperança de um dia se tornar digno da posição que ocupa. E ainda ri quando erra uma jogada ou um quando dá um chute destrambelhado de fora da área.
Victor parece um ex-goleiro em atividade, fazendo criancices nas devoluções da bola, saltando em busca de um “frango” nos gols marcados pelo adversário e parece que decretando em definitivo o fim da “santidade” do “São Victor” da Libertadores.
E o absurdo de escalar Edicarlos, responsável por no mínimo dois gols do Fluminense, e deixar de fora de fora Gabriel que atuou muito bem na partida anterior.
Foi vergonha demais outra vez no Rio de Janeiro, com o time atuando como se estivesse em Campeonato Amador.