O Banheiro do João em Diamantina |
“Com quantas manias e excentridades se faz um gênio?”
As manias são muitas e variam de acordo com cada gênio. Uma coisa é certa: as obsessões dos gênios parecem sempre absurdas, como Einstein, que criou a teoria da Relatividade e era super implicante com cientistas da época.
Que dizer de van Gogh que seguiu em frente na carreira sem ter o gostinho de vender sequer um de seus quadros? Ou Steve Jobs que suou muito para ver aceitas suas idéias revolucionárias na nascente indústria da computação, tendo como marca de seus produtos uma maçã mordida.
É difícil entender como pessoas aparentemente normais obtiveram feitos excepcionais como registra edição do jornal “Voz de Diamantina”, enviada pelo amigo André Flecha.
Editado pela Associação do Pão de Santo Antônio, o jornal “Voz de Diamantina” traz a matéria “Onde nasce o Mito?”, com informações e lendas sobre João Gilberto que se “exilou” na cidade por sete meses na casa da irmã Dadinha.
A vizinhança o considerava louco e dizia que ele “insistia em tocar até de madrugada aquele pim-pim-pim de um nota só, parecendo uma araponga, chegando a prender o dedo mínimo ao punho da mão direta em busca da perfeição”.
“Ele só começava a treinar depois de beijar a imagem de Sta. Terezinha no banheiro de 2,30 m de cada lado para obter a acústica da batida da bossa nova”.
O banheiro é hoje de uma imobiliária.
Quando fui a Diamantina obtive licença para ver se o som ressoava mesmo como João Gilberto conseguia.
Bobagem querer o que só um gênio pode alcançar…