O blog do Mario vai se tornar um especialista em circos.
Há tempos escrevi sobre Thiany e seu circo mágico. A sua morte deixou-me saudoso, sobretudo de suas dançarinas. Bons tempos.
O correspondente internacional nos trouxe a figura mitológica de P.T.Barnum, uma lenda do entretenimento nos USA, responsável pela alegria de gerações.
Hoje vou escrever sobre um circo que só nos traz tristezas. O circo dos horrores, nome de filme que tinha como trilha sonora a música "Blue moon", entra todo o dia em nossas casas através da TV .
Trata-se do horário eleitoral gratuito, com seu desfile de figuras toscas, pedestres, ignorantes e atrevidas. Estamos em uma democracia, mas não precisa esculachar. Nunca se viu nada igual. Ninguém tem nome. Quando muito tem logradouro, local de trabalho, profissão ou apelido. Do fulano da ambulância à fulana da vacina. Do sicrano do sacolão ao beltrano do açougue, passando pela saúde, repartição pública, hospital e outros tantos lugares dessa gente ignara e sem nome.
Querem ser vereadores para salvar a cidade, salvar o transporte, a educação, a saúde e os empregos. Da segurança pública são experts. Dos drogados e "noiados" são a última esperança, das favelas e dos “muquifos” são a redenção.
É muito triste ver o baixo nível dos candidatos. Dá pena saber que alguns deles poderão ser eleitos e irão fazer companhia aos que já estão instalados na Câmara Municipal, dedicados a tarefas nobres e edificantes como dar nome a ruas e logradouros, conceder títulos de cidadão honorário e outros misteres da mesma lavra. Ganham bem, tem penduricalhos nos salários, empregam amigos e parentes nos gabinetes e se refestelam do nosso dinheiro.
Uma malta de sanguessugas que nada produzem. Uma bela amostra do que acontece em todo o Brasil, desde Catolé do Rocha a Pilão Arcado. De Baldim a Pedras de Maria da Cruz. De São José de Almeida (o único São José de sobrenome) a Nhecolandia, de Marlieria a Guidoval, passando por São José do Goiabal e Santana do Riacho.
Uma corja de imprestáveis que serão eleitos para nada produzir e sugar as tetas da velha porca durante quatro anos. Parafraseando Tom Jobim: o Brasil não é para amadores!
Urtigão (desde 1943)
Há tempos escrevi sobre Thiany e seu circo mágico. A sua morte deixou-me saudoso, sobretudo de suas dançarinas. Bons tempos.
O correspondente internacional nos trouxe a figura mitológica de P.T.Barnum, uma lenda do entretenimento nos USA, responsável pela alegria de gerações.
Hoje vou escrever sobre um circo que só nos traz tristezas. O circo dos horrores, nome de filme que tinha como trilha sonora a música "Blue moon", entra todo o dia em nossas casas através da TV .
Trata-se do horário eleitoral gratuito, com seu desfile de figuras toscas, pedestres, ignorantes e atrevidas. Estamos em uma democracia, mas não precisa esculachar. Nunca se viu nada igual. Ninguém tem nome. Quando muito tem logradouro, local de trabalho, profissão ou apelido. Do fulano da ambulância à fulana da vacina. Do sicrano do sacolão ao beltrano do açougue, passando pela saúde, repartição pública, hospital e outros tantos lugares dessa gente ignara e sem nome.
Querem ser vereadores para salvar a cidade, salvar o transporte, a educação, a saúde e os empregos. Da segurança pública são experts. Dos drogados e "noiados" são a última esperança, das favelas e dos “muquifos” são a redenção.
É muito triste ver o baixo nível dos candidatos. Dá pena saber que alguns deles poderão ser eleitos e irão fazer companhia aos que já estão instalados na Câmara Municipal, dedicados a tarefas nobres e edificantes como dar nome a ruas e logradouros, conceder títulos de cidadão honorário e outros misteres da mesma lavra. Ganham bem, tem penduricalhos nos salários, empregam amigos e parentes nos gabinetes e se refestelam do nosso dinheiro.
Uma malta de sanguessugas que nada produzem. Uma bela amostra do que acontece em todo o Brasil, desde Catolé do Rocha a Pilão Arcado. De Baldim a Pedras de Maria da Cruz. De São José de Almeida (o único São José de sobrenome) a Nhecolandia, de Marlieria a Guidoval, passando por São José do Goiabal e Santana do Riacho.
Uma corja de imprestáveis que serão eleitos para nada produzir e sugar as tetas da velha porca durante quatro anos. Parafraseando Tom Jobim: o Brasil não é para amadores!
Urtigão (desde 1943)