Ao presidente Michel Temer, político de carreira e advogado constitucionalista dos mais conceituados, aconselho espelhar-se no exemplo de Prudente de Moraes para levar a bom termo o seu governo.
Dar arrumação no Brasil depois de treze anos de desmandos, populismo barato, ideologias ultrapassadas e roubalheira desenfreada é uma tarefa hercúlea, sobretudo para quem não é um Titã. De vantagem leva o fato de não ser castigado pelos deuses como Hércules.
Aliás, Temer, um bom católico, se dá bem com o Homem do Segundo Andar, que tem firmeza religiosa e também firmeza de princípios. É um bom começo.
Voltemos a Prudente de Moraes. Nascido em Itu, Prudente José de Barros Moraes, perdeu o pai aos cinco anos de idade. Sua mãe casou-se novamente, o que deu estabilidade à família. Graduado em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco (mesma escola de Temer), Prudente mudou-se para Piracicaba, onde exerceu a advocacia.
Entrou logo para a política e fez carreira em São Paulo pelo Partido Republicano. Depois de sucessivos mandatos em seu Estado, foi eleito para a legislatura federal, tendo disputado a presidência da República de forma indireta contra Floriano Peixoto e por ele derrotado.
Novamente candidato à Presidência em 1893, tornou-se o primeiro Presidente do Brasil, eleito pelo voto direto. Significou a substituição dos militares no poder pela elite da cafeicultura paulista. Exerceu seu mandato de 1894 a 1898 enfrentando inúmeros e complicados problemas, começando pela pacificação do Rio Grande do Sul, exaurido por dois anos de Revolução Federalista. Logo em seguida, depara-se com problema maior: a chamada Guerra de Canudos, que não foi guerra e sim uma aglomeração de caboclos nordestinos, seguidores de Antônio Conselheiro.
A interpretação errada do movimento dos adeptos do Conselheiro resultou em duas derrotas das forças federais. Somente na terceira tentativa Canudos foi tomada. Não houve rendição pois não houve derrotados. Canudos foi um massacre, motivado por uma visão deturpada do Conselheiro e sua gente.
Prudente de Moraes ainda teve problemas com os ingleses que queriam a posse da ilha de Trindade, com os franceses que invadiram o Amapá pela Guiana e com a Argentina, também por questões territoriais. Resolveu todas as querelas por meio de arbitragens, respectivamente de Portugal, Suíça e Estados Unidos da América. Se não bastasse tantas dificuldades, o primeiro presidente civil da nascente república ainda foi alvo de um atentado em 1897 do qual saiu ileso mas que provocou a morte de seu ministro da Guerra.
Uma trajetória tumultuada de um político e advogado paulista que soube se sobrepor às dificuldades e ao fim e ao cabo levar a bom termo o seu mandato popular.
Um bom exemplo para Michel Temer. As dificuldades são muitas e o lulopetismo se encarregou de dividir o Brasil "em nós e eles". Infelizmente, para a maioria da população e do próprio governo, os próximos anos serão árduos e difíceis. Nada que não possa ser superado, tendo em vista que Temer terá como adversários uma corja de salafrários, mentirosos e farsantes.
Lula em pouco tempo estará nos estertores. Sérgio Moro e sua brava gente, ajudados pelo álcool que Lula aprecia, cuidará dele e de seus asseclas.
O homem de boa educação, filho de imigrantes de família numerosa, Temer saberá suplantar as dificuldades e superar os filo-comunistas.
A história lhe fará justiça como fez com Prudente de Moraes.
Em tempo: Prudente de Moraes teve também problemas com um país cheio de dívidas e conseguiu negociá-las com a Inglaterra, a potência da época.
Uma nota:
Até que enfim uma boa notícia: Michel Temer escolheu como porta-voz o diplomata de carreira Alexandre Parola. Exerceu as mesmas funções no governo de Fernando Henrique. É tudo como um homem discreto e hábil negociador. No mais, para quem tem sobrenome Parola, deve escrever muito bem e comunicar-se melhor ainda. (parola em italiano corresponde a palavra em português)
Urtigão (desde 1943)
Dar arrumação no Brasil depois de treze anos de desmandos, populismo barato, ideologias ultrapassadas e roubalheira desenfreada é uma tarefa hercúlea, sobretudo para quem não é um Titã. De vantagem leva o fato de não ser castigado pelos deuses como Hércules.
Aliás, Temer, um bom católico, se dá bem com o Homem do Segundo Andar, que tem firmeza religiosa e também firmeza de princípios. É um bom começo.
Voltemos a Prudente de Moraes. Nascido em Itu, Prudente José de Barros Moraes, perdeu o pai aos cinco anos de idade. Sua mãe casou-se novamente, o que deu estabilidade à família. Graduado em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco (mesma escola de Temer), Prudente mudou-se para Piracicaba, onde exerceu a advocacia.
Entrou logo para a política e fez carreira em São Paulo pelo Partido Republicano. Depois de sucessivos mandatos em seu Estado, foi eleito para a legislatura federal, tendo disputado a presidência da República de forma indireta contra Floriano Peixoto e por ele derrotado.
Novamente candidato à Presidência em 1893, tornou-se o primeiro Presidente do Brasil, eleito pelo voto direto. Significou a substituição dos militares no poder pela elite da cafeicultura paulista. Exerceu seu mandato de 1894 a 1898 enfrentando inúmeros e complicados problemas, começando pela pacificação do Rio Grande do Sul, exaurido por dois anos de Revolução Federalista. Logo em seguida, depara-se com problema maior: a chamada Guerra de Canudos, que não foi guerra e sim uma aglomeração de caboclos nordestinos, seguidores de Antônio Conselheiro.
A interpretação errada do movimento dos adeptos do Conselheiro resultou em duas derrotas das forças federais. Somente na terceira tentativa Canudos foi tomada. Não houve rendição pois não houve derrotados. Canudos foi um massacre, motivado por uma visão deturpada do Conselheiro e sua gente.
Prudente de Moraes ainda teve problemas com os ingleses que queriam a posse da ilha de Trindade, com os franceses que invadiram o Amapá pela Guiana e com a Argentina, também por questões territoriais. Resolveu todas as querelas por meio de arbitragens, respectivamente de Portugal, Suíça e Estados Unidos da América. Se não bastasse tantas dificuldades, o primeiro presidente civil da nascente república ainda foi alvo de um atentado em 1897 do qual saiu ileso mas que provocou a morte de seu ministro da Guerra.
Uma trajetória tumultuada de um político e advogado paulista que soube se sobrepor às dificuldades e ao fim e ao cabo levar a bom termo o seu mandato popular.
Um bom exemplo para Michel Temer. As dificuldades são muitas e o lulopetismo se encarregou de dividir o Brasil "em nós e eles". Infelizmente, para a maioria da população e do próprio governo, os próximos anos serão árduos e difíceis. Nada que não possa ser superado, tendo em vista que Temer terá como adversários uma corja de salafrários, mentirosos e farsantes.
Lula em pouco tempo estará nos estertores. Sérgio Moro e sua brava gente, ajudados pelo álcool que Lula aprecia, cuidará dele e de seus asseclas.
O homem de boa educação, filho de imigrantes de família numerosa, Temer saberá suplantar as dificuldades e superar os filo-comunistas.
A história lhe fará justiça como fez com Prudente de Moraes.
Em tempo: Prudente de Moraes teve também problemas com um país cheio de dívidas e conseguiu negociá-las com a Inglaterra, a potência da época.
Uma nota:
Até que enfim uma boa notícia: Michel Temer escolheu como porta-voz o diplomata de carreira Alexandre Parola. Exerceu as mesmas funções no governo de Fernando Henrique. É tudo como um homem discreto e hábil negociador. No mais, para quem tem sobrenome Parola, deve escrever muito bem e comunicar-se melhor ainda. (parola em italiano corresponde a palavra em português)
Urtigão (desde 1943)