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Andrada no Bryant Park |
Por muito pouco e mais ainda, devido à fragilidade dos princípios e o total descalabro da malta, que roubaram o que podiam e não podiam em nome de um projeto criminoso de poder, quase conseguiram.
Lula foi transformado em herói em meio mundo. Na sua versão bêbada, o novo descobridor do País, um transformador, o operário que saído da miséria seria o redentor da grande Nação. Uma mentira e como tal, de pernas muito curtas.
Custou-nos muito caro mas temos um consolo: a História deverá contar, através de especialistas isentos, a verdade sobre o ciclo petista, o mais longo e desastroso ciclo de um partido político no comando do Brasil na Democracia.
Precisamos agora reconstruir a nossa história.
Que sejam banidos para a lata de lixo os heróis de fancaria. Que saiam de nosso convívio e ideário, Lula, Dilma, José Dirceu, Marina Silva, José Genoíno, Marco Aurélio Garcia e muitos outros.
Que voltem para o mais tenebroso inferno as figuras de Carlos Lamarca, Carlos Marighella, Leonel Brizola, Jango Goulart, Luís Carlos Prestes, João Amazonas e tantos outros, que de lá nunca deveriam ter saído.
Que a galeria de brasileiros ilustres contem de novo com José Bonifácio de Andrada e Silva, José de Anchieta, Manoel de Nóbrega, André Vidal de Negreiros e FelipeCamarão . Que os livros escolares voltem a tratar de Fernão Dias Paes Leme, Domingos Jorge Velho, Manoel Borba Gato e outros bandeirantes que deram ao Brasil a conformação atual.
Que voltemos a ensinar para as crianças quem foi José Maria da Silva Paranhos - o Barão do Rio Branco - e Joaquim Nabuco.
Que os mais novos saibam quem foi o Padre Antonio Vieira, Castro Alves e Gonçalves Dias.
Voltemos a admirar Machado de Assis, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato e Gilberto Freire.
Que os gauchos voltem a reverenciar Borges de Medeiros, Júlio de Castilho, Getulio Vargas e Oswaldo Aranha.
Em Minas, que seja feita a restauração dos nomes de Teófilo Ottoni, Mariano Procópio, Bernardo Mascarenhas e Alberto Santos Dumont.
Que as crianças de São Paulo conheçam a história de Júlio de Mesquita, de Luiz de Queiroz, de Francisco Matarazzo e José Ermírio de Morais.
Que em tempos de internet todos saibam quem foi Cândido Mariano Rondon, um militar que interligou todo o País por meio do telégrafo. Que colocou os marcos em nossas fronteiras demarcadas em tratados celebrados pelo insuperável Barão do Rio Branco.
Rondon foi um brasileiro de corpo e alma, único patricio nosso a receber da Sociedade Geográfica dos Estados Unidos a Medalha Livingstone, uma comenda que o colocou ao lado dos grandes exploradores do final do século dezenove e princípio do século vinte. Um homem que realmente respeitava as minorias, defensor dos índios e de suas terras. Teve setenta e quatro malárias em sua vida. Morreu aos noventa e dois anos, cego e consciente do grande papel que desempenhou em favor de sua pátria.
Uma nota:
Nos Estados Unidos existem quatrocentas obras dedicadas à memória e ao estudo de Thomas Jefferson.
No Brasil, existem apenas três biografias de José Bonifácio de Andrada e Silva.
Em redor do Central Park, em Nova Iorque, existem várias estátuas que homenageiam os Libertadores das Américas.
Entre elas, a estátua de José Bonifácio.
Urtigão (desde 1943)