Bola pra Frente, Kalil

São inúmeras as pessoas que estão admiradas com a força da candidatura de Alexandre Kalil à Prefeitura de Belo Horizonte.

Não é para menos pois ela é absolutamente original, fora dos padrões e jargões próprios dos tradicionais marqueteiros políticos que durante décadas tentam implantar um modelo falso de convencer a população a votar em alguém.

Com vinte poucos segundos que lhe foram destinados na propaganda eleitoral pela televisão, Kalil entusiasmou pessoas de todas as classes sociais e clubísticas, mesmo porque em nenhum momento ele faz referência ao seu vínculo com o Atlético e às conquistas obtidas pelo clube durante sua administração e à de seu pai, Elias Kalil.

Kalil foi para as ruas mostrar o que precisa ser construído ou consertado: o rio de esgoto na favela, o ônibus que não chega onde é preciso, o grupo escolar que não funciona, enfim, os desmazelos que a administração pública tem com a cidade e com a população.

Nesta estratégia, o uso adequado das redes socias compensou o uso de apenas poucos segundos na televisão e possibilitou a Kalil se identificar com a população, trazendo entusiasmo a todas as classes sociais.

Direto, sem conversa fiada, o Kalil caminha pelos cantos da cidade mostrando o que precisa ser feito, defende os desfavorecidos e promete uma proteção especial às mulheres, maiores vítimas desse desarranjo social que vive o Brasil e, no caso, Belo Horizonte.

Nada de promessas vãs ou espetaculares. O lema do Kalil é arrumar o que precisa ser arrumado. Para grandes obras será outra história porque aí terá de recorrer aos Governos Estadual e Federal.

De outro lado, seu adversário tem um discurso vazio, talvez acostumado com as práticas usadas na Assembléia Legislativa onde, por sinal, parece não ter feito nada objetivo.

João Leite, aliás péssimo goleiro, parece o mesmo que fazia proseletismo religioso no futebol ao entregar antes do início da partida um exemplar da Bíblia para o capitão do time adversário.

Um abuso que irritava a torcida atleticana na época.

Em seus mandatos como deputado estadual, não se tem notícia de nada que tenha feito além de recomendar propostas sem sentido que não deram em nada.

Será que como prefeito, João Leite vai mandar uma Bíblia para cada casa da cidade? O que o qualifica como administrador público?

E é aí que entra o jeitão diferente de Kalil para tocar a Prefeitura de Belo Horizonte.

E aí vem o entusiasmo dos eleitores com a sua candidatura.

Não fala aqui o torcedor e Conselheiro do Clube Atlético Mineiro.

Fala aqui o eleitor que deseja eleger quem pode tirar Belo Horizonte da mesmice.

Bola pra frente, Kalil!





Mário Ribeiro