As eleições municipais deram um alento diante da fantástica surra aplicada ao pessoal da vanguarda do atraso, responsável pelo enorme rastro de destruição da economia e de valores políticos e morais para os brasileiros.
Se o país acordou do pesadelo político ainda falta abrir os olhos para a realidade do dia-a-dia.
Muita gente sofreu e sofrerá por um bom tempo diante do que promoveu a Organização Criminosa pelo Poder.
Se de um lado há quem se vê no fundo do poço, como funcionários públicos estaduais que não têm perspectiva de receber os salários (caso mais grave do Rio e de volta o problema em Minas Gerais onde o governo começa a atrasar o pagamento ao funcionalismo), de outro a sociedade como um todo parece sem nenhuma perspectiva com milhões de desempregados que ninguém sabe como poderão conseguir renda para sobreviver.
Não é preciso ser especialista em governabilidade para saber que o Brasil (ou será também grande parte do mundo?) sempre sofreu por causa da visão torta dos políticos.
O passado de nossas famílias foi de extrema dificuldade mas quase nunca para os encastelados no poder a legislar em causa própria.
Os famílias sempre tiveram de se desdobrar para sobreviver e dar educação aos filhos.
Como diz o hino do Clube Atlético Mineiro: “Lutar, lutar, lutar, esse é o nosso ideal”.
O brasileiro agora vai ter de lutar muito e deixar um pouco de lado o encantamento exagerado pelas maravilhas do mundo cibernético, virtual e de comunicação e, por um bom tempo, colocar o pé no chão duro da realidade.
O pior em relação ao Atlético é que ele sempre se deixa derrotar pelas obras do destino, pela incompetência administrativa ou pela esquema podre que o persegue pelo fato de ser o primeiro campeão nacional.
Mário Ribeiro