O Medo de Vencer - Mário Ribeiro

A cada jogo do campeonato que chega ao fim parece claro que o Atlético apresenta a síndrome de quem tem medo de vencer.

Não adianta a torcida comparecer e gritar “Eu Acredito!!!”.

Pouco importa que a diretoria contrate jogadores famosos para reforçar a equipe: os títulos não chegam, principalmente o mais almejado, de campeão brasileiro.

Depois de conquistá-lo em 1971 quando começou o campeonato nacional, nunca mais.

Tenho a tese paranóica de que, ao vencer o Botafogo no Maracanã, com gol de Humberto Ramos, houve um complô dos times de Rio e São Paulo para que o CAM jamais conseguisse o bi-campeonato.

Juízes safados colaboraram para isso como José Roberto Wright que expulsou o time inteiro numa decisão.

José Assis Aragão foi outro que funcionou dentro do esquema de acabar com o Galo, sem esquecer a figura abjeta de Márcio Resende de Freitas, um chato de galocha que, para nosso desespero, foi guindado a comentarista de arbitragem da Globo Minas. Um escracho!

A cada jogo do campeonato que chega ao fim parece claro que o Atlético apresenta a síndrome de quem tem medo de vencer.

Não adianta a torcida comparecer e gritar “Eu Acredito!!!”. Pouco importa que a diretoria contrate jogadores famosos para reforçar a equipe: os títulos não chegam, principalmente o mais almejado, de campeão brasileiro.

Como não poderia deixar de ser, a madrasta CBF selecionou um trio de arbitragem especial para o jogo com o Palmeiras formado por um desconhecido e novato juíz do Rio Grande do Sul – por que é sempre um juíz do RGS? – que ninguém conhece, para apitar logo o jogo contra o Palmeiras.

Mas o Atlético ajuda.

Jogadores contratados a peso de ouro com o tempo se revelam figuras ridículas em campo.

Deve ser o quarto ou quinto jogo que o Erazo entrega a “rapadura”. Nem para atrasar a bola para o goleiro ele serve: toda vez é perigo de gol ou gol mesmo.

Fred, excelente artilheiro, parece que anda fora de forma.

Jr. Urso é esforçado e tal mas não sai de um lenga-lenga sem fim.

E tem as contusões que nunca acabam e desfalcam o time. Quando voltam não conseguem render o que sabem, como acontece com o Maicosuel, único atacante da equipe que vai determinado em direção ao gol.

E ainda ter de suportar substituições que privilegiam jogadores como o horroroso Clayton comprado a peso de ouro e o Cazares que se tornou um inutil certamente por causa de cachaça e mulheres da vida que ele deve pagar a peso de ouro acabando com o seu futebol que, no início, encantou.

E o Marcelo Oliveira com a mão no queixo, como sempre, olhando o desenrolar da partido com uma espécie de enfado mas sem nenhum complexo de culpa por comandar um time repleto de craques entre aspas que não consegue vencer partidas decisivas nem na própria casa. E a torcida na esperança na conquista da Copa Brasil contra o Grêmio.

Não é pessimismo: é a realidade dos fatos.

Mais uma vez fica para o ano que vem e nova esperança.

CAMsei!!!


Mário Ribeiro