Sérgio Cabral e o Lixo Moral do País - Mário Ribeiro

A operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro que prendeu o ex-governador Sérgio Cabral resume de forma vergonhosa o lixo moral a que chegou o país.

Não pode ser visto como surpresa a prisão do bandido.

O Rio de encantos mil não só sempre foi a terra dos malandros mas onde sempre se vangloriou disso.

Noel Rosa no auge de sua genial produção de samba já expressava isso em versos, cantado por Araci de Almeida:

“Deixa de arrastar esse tamanco/ pois tamanco nunca foi sandália/ Tira do pescoço o lenço branco/ Compra sapato e gravata/ Deixa de lado essa navalha/ Que te atrapalha”

(Guga: não consigo transferir a música “Rapaz Folgado” cantada por Noel e que está na internet. Seria importante inclui-la no texto)

A operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro que prendeu o ex-governador Sérgio Cabral resume de forma vergonhosa o lixo moral a que chegou o país.

Não pode ser visto como surpresa a prisão do bandido.

O Rio de encantos mil não só sempre foi a terra dos malandros mas onde sempre se vangloriou disso.

Noel Rosa no auge de sua genial produção de samba já expressava isso em versos, cantado por Araci de Almeida:

“Deixa de arrastar esse tamanco/ pois tamanco nunca foi sandália/ Tira do pescoço o lenço branco/ Compra sapato e gravata/ Deixa de lado essa navalha/ Que te atrapalha”

Era o conselho dele a Wilson Batista que lançara um samba chamado “Lenço no pescoço” de apologia à malandragem, daí sendo dado início à histórica polêmica entre os dois que entrou para a história da música popular brasileira.

Com o correr de décadas a “Cidade Maravilhosa”, dentro do espírito da malandragem e da perda da condição Capital Federal com a construção de Brasília”, foi entrando numa profunda decadência até chegar ao ponto a que chegou atualmente.

Sérgio Cabral retrata a esperteza e a malandragem carioca, culminando com sua prisão e a abertura de uma imensa caixa de ferramentas ou melhor a cloaca que revela o lixo moral da cidade.

Um lixo que foi dominando o país em cada nova eleição.

É o lixo político retratado no Congresso e em Brasília, a ilha da fantasia construída por JK que passou a ser o ninho da corrupção e da safadeza.

Triste terra descoberta por Cabral (que ironia o sobrenome do Sérgio…).

As novas gerações vão pagar essa imensa dívida moral ou a aperfeiçoarão para o resto dos tempos?



Triste Brasil safado, malandro e aprimorado por gente como Sérgio Cabral, Lula, PT, PCdoB et caterva!!!