O avião cai, as pessoas morrem e o que resta é chorar.
Não adianta buscar possíveis causas: a dor nos domina de forma absoluta. Jovens cheios de esperança na carreira em uma equipe que surpreende no campeonato, liquidados pelas tramas do destino em desastre que abala o mundo. E a gente sem condições de acudir um ou outro sobrevivente, levar apoio às famílias, fazer alguma coisa mínima que seja.
O mundo que avança tecnologicamente se emociona diante da televisão e do que restou do desastre desesperador.
Muitos se arrepiam só de pensar se estivessem naquele vôo, outros cancelam viagens aéreas e adiam passagem com medo de que as tragédias se sucedam em cascata.
Muitos rezam pelas vidas perdidas e nos esquecemos de que somos mortais embora, diante da catástrofe, surja a pergunta humana e egoista: quando será a nossa vez?
Bobagem nos arrepiar diante deste pensamento inoportuno mas irrefreável. Pouco adianta nos recolher a um quarto escuro: as imagens da fatalidade dominam nossa mente.
A distância e o medo nos impedem de estar juntos aos familiares das vítimas, abraçá-los, tomar alguma providência, servir um copo de água-com-açúcar, oferecer algum tipo de conforto em momento tão doloroso.
Por que uma viagem tão arriscada? Como explicar o inexplicável e a fatalidade a que estamos sujeitos mas que, de repente, aparecem ao nosso lado num vôo imaginário?
Uma das mais fantásticas invenções do homem, o avião cada vez ganha mais garantias de segurança, porém nos esquecemos de que uma hora ele pode causar tragédias.
A fatalidade turva nossa mente mas a vida continua em vôo rumo a um fim inapelável.
Não adianta buscar possíveis causas: a dor nos domina de forma absoluta. Jovens cheios de esperança na carreira em uma equipe que surpreende no campeonato, liquidados pelas tramas do destino em desastre que abala o mundo. E a gente sem condições de acudir um ou outro sobrevivente, levar apoio às famílias, fazer alguma coisa mínima que seja.
O mundo que avança tecnologicamente se emociona diante da televisão e do que restou do desastre desesperador.
Muitos se arrepiam só de pensar se estivessem naquele vôo, outros cancelam viagens aéreas e adiam passagem com medo de que as tragédias se sucedam em cascata.
Muitos rezam pelas vidas perdidas e nos esquecemos de que somos mortais embora, diante da catástrofe, surja a pergunta humana e egoista: quando será a nossa vez?
Bobagem nos arrepiar diante deste pensamento inoportuno mas irrefreável. Pouco adianta nos recolher a um quarto escuro: as imagens da fatalidade dominam nossa mente.
A distância e o medo nos impedem de estar juntos aos familiares das vítimas, abraçá-los, tomar alguma providência, servir um copo de água-com-açúcar, oferecer algum tipo de conforto em momento tão doloroso.
Por que uma viagem tão arriscada? Como explicar o inexplicável e a fatalidade a que estamos sujeitos mas que, de repente, aparecem ao nosso lado num vôo imaginário?
Uma das mais fantásticas invenções do homem, o avião cada vez ganha mais garantias de segurança, porém nos esquecemos de que uma hora ele pode causar tragédias.
A fatalidade turva nossa mente mas a vida continua em vôo rumo a um fim inapelável.
Mário Ribeiro