Apesar do trânsito incômodo, em três dias da semana ele chega cedo ao seu porto seguro – ou será uma ilha?
Por achar que o mundo precisa entrar em regime de mutirão para evitar tantas tragédias morais e físicas, é lá que ele dá a sua contribuição pessoal.
Segundo entende, o governo, apesar da crise e da recessão, precisa criar frentes de trabalho para consertar estradas, arrumar placas de sinalização, aparar capins, plantar flores e árvores frutíferas nas encostas.
Mutirões, como ocorreu em países em crise, que podem contribuir na luta contra a fome, a favor da educação de crianças abandonadas e a preservação das matas.
Ele chega cedo à sua “ilha” no meio de um bairro populoso sem maiores charmes, onde fica o lote que comprou e murou para realizar o sonho de uma horta com todo tipo de verduras, frutas e legumes.
Ele pensa tornar a horta, por ele plantada e cuidada, cada vez mais completa através de um contínuo mutirão pessoal.
É ali que ele se esconde do mundo três vezes por semana em meio a pés de couve, alface, agrião, rúcula etc.
Um pequeno minifúndio de terra fértil por todos os lados, cercada por ruas de asfalto e violências do dia-a-dia.
Solitário, cultiva a terra e ganha, como prêmio, o silêncio longe da cidade barulhenta. E com enxadas, pás, esterco e água, promove o mistério da multiplicação
Depois, sai distribuindo abóboras, couves, alfaces, favas e quiabos para instituições educacionais e de caridade.
É sua modesta e espontânea contribuição num mundo onde a tendência parece ser a de só piorar o cultivo do espírito solidário como lhe proporciona a sua pequena horta.
Por achar que o mundo precisa entrar em regime de mutirão para evitar tantas tragédias morais e físicas, é lá que ele dá a sua contribuição pessoal.
Segundo entende, o governo, apesar da crise e da recessão, precisa criar frentes de trabalho para consertar estradas, arrumar placas de sinalização, aparar capins, plantar flores e árvores frutíferas nas encostas.
Mutirões, como ocorreu em países em crise, que podem contribuir na luta contra a fome, a favor da educação de crianças abandonadas e a preservação das matas.
Ele chega cedo à sua “ilha” no meio de um bairro populoso sem maiores charmes, onde fica o lote que comprou e murou para realizar o sonho de uma horta com todo tipo de verduras, frutas e legumes.
Ele pensa tornar a horta, por ele plantada e cuidada, cada vez mais completa através de um contínuo mutirão pessoal.
É ali que ele se esconde do mundo três vezes por semana em meio a pés de couve, alface, agrião, rúcula etc.
Um pequeno minifúndio de terra fértil por todos os lados, cercada por ruas de asfalto e violências do dia-a-dia.
Solitário, cultiva a terra e ganha, como prêmio, o silêncio longe da cidade barulhenta. E com enxadas, pás, esterco e água, promove o mistério da multiplicação
Depois, sai distribuindo abóboras, couves, alfaces, favas e quiabos para instituições educacionais e de caridade.
É sua modesta e espontânea contribuição num mundo onde a tendência parece ser a de só piorar o cultivo do espírito solidário como lhe proporciona a sua pequena horta.
Mário Ribeiro