Em anúncio de duas páginas nos principais jornais do país, a empreiteira Odebretch faz enorme “mea culpa” sobre sua corrupção deslavada durante os governos petistas, além de firmar compromisso de trabalhar com dignidade nos tempos que virão.
Empreiteira nenhuma jamais levou a sério publicidade.
Durante um bom tempo, fiz atendimento de comunicação a uma delas, na época, a maior e mais importante entre todas.
O trabalho da agência, entretanto, resumia-se a peças voltadas para uso interno sobre relações humanas, etc.
Raramente era solicitado um anúncio em veículos de comunicação quando havia inauguração de uma grande obra.
Por debaixo dos panos, políticos eram comprados e concorrências ganhas antes da publicação dos editais para a realização das obras.
O país inteiro sempre soube que a corrupção corria solta, bem como os acordos espúrios entre políticos como agora estão sendo tornados públicos por obra e graça do juiz Sérgio Moro e da operação Lava-Jato.
Difícil acreditar que seja possível acabar com a corrupção: ela corre e continuara correndo nas veias das empreiteiras e dos políticos.
Não é à-toa tudo está sendo feito para acabar com a Lava-Jato, como ficou claro diante do que aconteceu com as medidas anti-corrupção liquidadas na calada da noite na Câmara dos Deputados.
Como disse o General De Gaulle, “o Brasil não é um país sério”.
E tudo indica que jamais será.
Empreiteira nenhuma jamais levou a sério publicidade.
Durante um bom tempo, fiz atendimento de comunicação a uma delas, na época, a maior e mais importante entre todas.
O trabalho da agência, entretanto, resumia-se a peças voltadas para uso interno sobre relações humanas, etc.
Raramente era solicitado um anúncio em veículos de comunicação quando havia inauguração de uma grande obra.
Por debaixo dos panos, políticos eram comprados e concorrências ganhas antes da publicação dos editais para a realização das obras.
O país inteiro sempre soube que a corrupção corria solta, bem como os acordos espúrios entre políticos como agora estão sendo tornados públicos por obra e graça do juiz Sérgio Moro e da operação Lava-Jato.
Difícil acreditar que seja possível acabar com a corrupção: ela corre e continuara correndo nas veias das empreiteiras e dos políticos.
Não é à-toa tudo está sendo feito para acabar com a Lava-Jato, como ficou claro diante do que aconteceu com as medidas anti-corrupção liquidadas na calada da noite na Câmara dos Deputados.
Como disse o General De Gaulle, “o Brasil não é um país sério”.
E tudo indica que jamais será.