A Pavorosa Folha e o Pavoroso Acidente - Mário Ribeiro

O jornal paulista faz carga pesada sobre Temer em relação ao seu posicionamento no caso do massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus.

Chama o presidente de omisso e critica a expressão por ele usada de que ocorreu como “acidente pavoroso”.

Um colunista do jornal, Bernardo Melo Franco, bateu forte na declaração do presidente. Afirma que ele só se manifestou três dias depois de ocorrida “uma chanina de repercussão mundial”.

E que Temer tropeçou na própria língua ao definir o acidente como “pavoroso”. Segundo o articulista o dicionário Houaiss define acidente como algo casual, inesperado, fortuito, e conclui: “o banho de sangue de Manaus passou longe das três coisas”..

O que queria o jornal? Que Temer fosse a Manaus para resolver um problema do Estado do Amazonas? Que é um absurdo usar o termo “acidente”?

O jornal desconhece que Temer enviou um Ministro a Manaus.

Não considera que mais importante do que o acidente é cuidar da recuperação da economia escangalhada pelo projeto Criminoso de Poder todo o tempo apoiado pelo jornal.

Natural, portanto, que aponte suas armas contra o governo por meio de editoriais pavorosos e articulistas sem expressão.

A Folha é oportunista: um jornal especializado em encher o nosso saco.


Mário Ribeiro