Clodomiro Teles comerciante do melhor caráter, casado com Dona Miguelina de Jesus, católica de oração e comunhão diária, tinham feito 5 filhas e mais 4 filhos, dentro do matrimônio.
Ainda assim Clodomiro não teve outra saída que romper com o frei franciscano, vigário da matriz.
Tudo por intransigência do sacerdote: negou confissão e comunhão ao comerciante de bom caráter e bom pai de família. Por uma besteira.
Chegou ao conhecimento do vigário que Clodomiro tinha “montado casa” para Edite, profissional da melhor qualidade que havia “sentado praça” na casa de tolerância de Dona Loura já faziam mais de dez anos.
Acontece que Clodomiro era freguês de toda quinta feira da Edite que, numa delas, comunicou a ele que estava deixando a “vida”, cansara da luta cotidiana de “rapariga”. Clodomiro tinha posses para bancar a moça como sua exclusiva não mais em todas as quintas, mas em todas as tardes, após o jantar.
Ele propôs e nem precisou convencer a dona Miguelina que deveriam fazer votos de castidade conjugal, pois os filhos mais velhos já olhavam com malícia quando eles iam se deitar mais cedo.
Ela já cansada do assunto, cumpria apenas a obrigação de esposa, aceitou de imediato.
No dia seguinte, antes da missa das seis, o casal se ajoelhou perante o altar de São Sebastião, e jurou solenemente obedecer ao novo pacto conjugal. Foi também jurado que o pacto seria secreto e somente do conhecimento dos dois. Mas o frei-vigário sempre muito intrometido, agiu com tanta renitência no Confessionário, que dona Miguelina cometeu a inconfidência de lhe revelar o pacto.
O frei-vigário não era muito inteligente, mas não era “tapado” de todo. Encarregou a duas beatas de bisbilhotar a vida do inatacável Clodomiro. Deu no que deu.
Na confissão de sábado para a comunhão de domingo, disse a Clodomiro:
“Não venha mais confessar e nem lhe darei comunhão, enquanto não dispensar aquela “rapariga” para quem o senhor até já “botou casa”, coitada de sua santa esposa com seu voto de castidade conjugal”.
Somente restou ao pobre Clodomiro diante do frei que se utilizava de segredo contado em confessionário, sugerir a ele enfiar a negativa no seu santo rabo de vigário.
Obrigado a adentrar em Pecado Mortal, Clodomiro aproveitou para melhor usufruir das delicias da Edite sem qualquer horário ou remorso.
Passou até a ganhar mais dinheiro em seu Armazém de Secos e Molhados.
Restou ao frei-vigário o tormento da dúvida se deveria ou não, utilizar o seu santo rabo para afogar o pecado da sua quebra do sigilo.
Ainda assim Clodomiro não teve outra saída que romper com o frei franciscano, vigário da matriz.
Tudo por intransigência do sacerdote: negou confissão e comunhão ao comerciante de bom caráter e bom pai de família. Por uma besteira.
Chegou ao conhecimento do vigário que Clodomiro tinha “montado casa” para Edite, profissional da melhor qualidade que havia “sentado praça” na casa de tolerância de Dona Loura já faziam mais de dez anos.
Acontece que Clodomiro era freguês de toda quinta feira da Edite que, numa delas, comunicou a ele que estava deixando a “vida”, cansara da luta cotidiana de “rapariga”. Clodomiro tinha posses para bancar a moça como sua exclusiva não mais em todas as quintas, mas em todas as tardes, após o jantar.
Ele propôs e nem precisou convencer a dona Miguelina que deveriam fazer votos de castidade conjugal, pois os filhos mais velhos já olhavam com malícia quando eles iam se deitar mais cedo.
Ela já cansada do assunto, cumpria apenas a obrigação de esposa, aceitou de imediato.
No dia seguinte, antes da missa das seis, o casal se ajoelhou perante o altar de São Sebastião, e jurou solenemente obedecer ao novo pacto conjugal. Foi também jurado que o pacto seria secreto e somente do conhecimento dos dois. Mas o frei-vigário sempre muito intrometido, agiu com tanta renitência no Confessionário, que dona Miguelina cometeu a inconfidência de lhe revelar o pacto.
O frei-vigário não era muito inteligente, mas não era “tapado” de todo. Encarregou a duas beatas de bisbilhotar a vida do inatacável Clodomiro. Deu no que deu.
Na confissão de sábado para a comunhão de domingo, disse a Clodomiro:
“Não venha mais confessar e nem lhe darei comunhão, enquanto não dispensar aquela “rapariga” para quem o senhor até já “botou casa”, coitada de sua santa esposa com seu voto de castidade conjugal”.
Somente restou ao pobre Clodomiro diante do frei que se utilizava de segredo contado em confessionário, sugerir a ele enfiar a negativa no seu santo rabo de vigário.
Obrigado a adentrar em Pecado Mortal, Clodomiro aproveitou para melhor usufruir das delicias da Edite sem qualquer horário ou remorso.
Passou até a ganhar mais dinheiro em seu Armazém de Secos e Molhados.
Restou ao frei-vigário o tormento da dúvida se deveria ou não, utilizar o seu santo rabo para afogar o pecado da sua quebra do sigilo.
Artur Lopes