E pela fenda do universo penetrou a minha narrativa sem fim, como um parafuso de rosca soberba.
Soberba narrativa, sem qualquer humildade:
Como uma ninfa que procura seduzir cada Passante da floresta e seduz.
Como uma sereia que procura seduzir cada ouvinte de seu canto e seduz.
Como o poeta que procura seduzir cada Musa com versos pungentes e seduz.
Como a musa que procura seduzir o poeta com sua beleza que arranca versos e seduz.
Como a prostituta que procura seduzir o bêbado do fim da noite e seduz.
Como o bêbado do fim da noite que procura seduzir a prostituta para ter um recanto e seduz.
Soberba narrativa, sem qualquer humildade.
Em parafuso pela fenda do universo.
De onde saem os unicórnios de chifre dourado para encantar a quantos têm a ventura de encontrá-los.
De onde saem os desejos do mundo capazes de levarem à perdição o mais empedernido e casto eremita.
De onde saem fadas virgens e puras para procurar os pecados e com eles se deliciarem.
Soberba narrativa, sem qualquer humildade.
Envoltória, elipsóide, espiral sem equação.
Sem principio, aética, despudorada.
Falida no nascedouro, pungente ao desaguar na planície sem temperança.
Como o bêbado do fim da noite e a prostituta triste.
Mas soberba como a ninfa e a sereia, o poeta e a musa.
Vibrante como as fadas virgens ao encontrarem o pecado.
Soberba narrativa, sem qualquer humildade:
Como uma ninfa que procura seduzir cada Passante da floresta e seduz.
Como uma sereia que procura seduzir cada ouvinte de seu canto e seduz.
Como o poeta que procura seduzir cada Musa com versos pungentes e seduz.
Como a musa que procura seduzir o poeta com sua beleza que arranca versos e seduz.
Como a prostituta que procura seduzir o bêbado do fim da noite e seduz.
Como o bêbado do fim da noite que procura seduzir a prostituta para ter um recanto e seduz.
Soberba narrativa, sem qualquer humildade.
Em parafuso pela fenda do universo.
De onde saem os unicórnios de chifre dourado para encantar a quantos têm a ventura de encontrá-los.
De onde saem os desejos do mundo capazes de levarem à perdição o mais empedernido e casto eremita.
De onde saem fadas virgens e puras para procurar os pecados e com eles se deliciarem.
Soberba narrativa, sem qualquer humildade.
Envoltória, elipsóide, espiral sem equação.
Sem principio, aética, despudorada.
Falida no nascedouro, pungente ao desaguar na planície sem temperança.
Como o bêbado do fim da noite e a prostituta triste.
Mas soberba como a ninfa e a sereia, o poeta e a musa.
Vibrante como as fadas virgens ao encontrarem o pecado.
O unicórnio a encantar a quantos encontrar.
Mas casta e empedernida como o eremita antes de encontrar o desejo. Mas tola, singularmente tola, como um amontoado de palavras vazias.
Mas casta e empedernida como o eremita antes de encontrar o desejo. Mas tola, singularmente tola, como um amontoado de palavras vazias.
Arthur Lopes