Em todo início de ano há uma tendência natural de cada um de nós projetar sonhos, alguns simples e previsíveis de se concretizarem e outros que fogem da realidade.
Dessa vez, entretanto, recomenda-se ficar com um pé atrás e não confiar cegamente no que antes diziam as cartas das videntes sobre um futuro de fartura e muitas graças.
Assim, não é de espantar que algumas dessas senhoras, consagradas no ofício, comecem a fazer ressalvas quanto à confiança de clientes obscecados de que todos os seus desejos possam se realizar…
Aliás, é preciso muita fé para não dar com os burros n’água em desejos que estejam fora dos limites do bom senso numa época em que a tecnologia abre imenso leque de possibilidades de realização de sonhos.
Não sem razão, a economia do país recomenda juízo em relação à obsessão consumista. O jeito é lamentar pois logo agora, como nunca antes no mundo, torna-se impensável sonhar que o desejo ainda esteja na proporção do bolso.
É complicado, mesmo que a publicidade e os meios de comunicação tenham em mãos recursos supimpas para convencer cada um a aderir ao chamado consumo conspíquo, como em outras épocas de economia pujante.
Diante do quadro nada favorável a arroubos consumistas, aprender a ser previdente torna-se questão sine qua non para cada um de nós, pobres (em todos sentidos) mortais.
Como dizia uma sábia senhora, boa providência faz quem em casa fica em paz, concentrado com o objetivo de adiar desejos para bem mais à frente.
Não é fácil, mas existe outra solução mais viável para o problema?
Dessa vez, entretanto, recomenda-se ficar com um pé atrás e não confiar cegamente no que antes diziam as cartas das videntes sobre um futuro de fartura e muitas graças.
Assim, não é de espantar que algumas dessas senhoras, consagradas no ofício, comecem a fazer ressalvas quanto à confiança de clientes obscecados de que todos os seus desejos possam se realizar…
Aliás, é preciso muita fé para não dar com os burros n’água em desejos que estejam fora dos limites do bom senso numa época em que a tecnologia abre imenso leque de possibilidades de realização de sonhos.
Não sem razão, a economia do país recomenda juízo em relação à obsessão consumista. O jeito é lamentar pois logo agora, como nunca antes no mundo, torna-se impensável sonhar que o desejo ainda esteja na proporção do bolso.
É complicado, mesmo que a publicidade e os meios de comunicação tenham em mãos recursos supimpas para convencer cada um a aderir ao chamado consumo conspíquo, como em outras épocas de economia pujante.
Diante do quadro nada favorável a arroubos consumistas, aprender a ser previdente torna-se questão sine qua non para cada um de nós, pobres (em todos sentidos) mortais.
Como dizia uma sábia senhora, boa providência faz quem em casa fica em paz, concentrado com o objetivo de adiar desejos para bem mais à frente.
Não é fácil, mas existe outra solução mais viável para o problema?
Mário Ribeiro